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domingo, 27 de novembro de 2011

POEMA – Incongruências ABSURDAS!

Hei! Hoje estou num dia pouco para amar.


Aborrecido mesmo… estou num “período” crítico


Não despertem o espantalho que existe em mim


O tal “merdas”, o delírio de um malogro, o incauto


Que anuncia “aleivosias”, como um bobo tipo: arauto!




Hei! Ontem estava bem. Vinha de lá como quem vem


Satisfeito mesmo… estava a despontar dum acaso acíclico


Martirizado com umas boas novas e algumas velhas também


Bem organizado numa certeza bem constituída no apocalíptico!



Hei! Amanhã não sei se estarei… se vou… se fico… se vou andar


Se o medo me vai invadir e corajosamente guerrear no analítico


Começar a desbravar as vogais com as consoantes, num frenesim


E não medir as distâncias entre as virgulas e pontos finais… fazer pauta


Enquanto uns me batem palmas e outros me insultam de forma lauta!


ALBERTO DE CANAVEZES