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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Ubiquidade e equidade...

Somos um povo preconceituoso e também como disse um dia um Politico que admiro e respeito pelo seu humanismo, sinceridade e honestidade intelectual (Eng. António Guterres): -“invejoso”.


Obviamente que é uma opinião que é minha. Escrevo isso num espaço que eu criei, que é meu, e que só lê quem quiser. Depois que cada um faça a análise que entender e quiser.


Preconceituoso, porque formula juízos de valor e de estigmas pela aparência das coisas. Não o faz pelo âmago da questão. Vê, viu, escutou, pensou e está feita a pintura sem saber qual o conteúdo que a sustenta. E isso raia o nível da hipocrisia, ultrapassando-a na suposição do faz de contas, no deixa andar, no disse que disse, etc. Hoje vivi um episódio desses... Depois quando se mistura no preconceito a inveja, a sopa fica com cardos e coriscos. Fica o caldo entornado. O invejoso é todo aquele indivíduo que não sabe viver com o sucesso dos outros. Que nos olha por baixo e nos quer arrancar as solas dos sapatos, para ficarmos descalços. E porquê? Porque é um ignóbil entremezista e obtuso. Desculpa a sua inércia … porque o fulano tem a mania que sabe tudo e por obra e graça do divino espírito santo de orelha as coisas, lhe caem nas mãos. Continua na desculpa de não ter tempo para nada, mas perde o tempo em futilidades e tascas a dizer mal do dito fulano. O tempo que gasta a efectuar tais perícias poderia pelo menos potenciar as suas capacidades inatas. Sim porque cada um de nós tem as suas capacidades ímpares. Chama-se a isso: personalidade. Isto se, soubermos, ser possuidores da nossa mente e mentores das faculdades de todos os nossos sentidos. Que são cinco. Como são mais espertos que eu, nem vale a pena falar deles…


Adoro ser quem sou. A minha auto-estima, por vezes leva a que algumas pessoas me descrevam como: “convencido”. Independentemente das fases que a vida me coloca na frente e que podem criar os adjectivos que me queiram colocar, não deixo de ser quem sou: eu em mim. Este recado é para quem quiser enfiar a carapuça. Eu não tenho grandes amigos tenho pessoas que se relacionam comigo. Prefiro poucos e bons do que aqueles que não sabem guardar uma confidência; do que aqueles que sai um do grupo e começam logo a dizer mal dele – quando chegar a minha vez o que não dirão de mim? Prefiro os que divergindo de mim conseguem opinar olhos nos olhos com frontalidade, do que aqueles que percorrem os ouvidos de uns e de outros a fazer queixinhas para fazer render o seu peixe no “clube”. Esses indivíduos metem – me nojo, náuseas mesmo.


Eu sei bem lidar com o sucesso dos outros, se estão na minha “equipa” também é um êxito meu e motivo de orgulho. Também não os isolo quando estão mais frágeis, aproximo – me deles... Sei tantos segredos de uns e de outros que por vezes fico-me a rir sozinho. Porque, modéstia à parte… tenho… uma fracção, “estúpida” muito evoluída. E a minha inteligência não é nada por aí além perante tal fazedores de carácter. Mas acho que com jeitinho chego lá. Categoricamente e sem espinhas. Tipo Ferrari que passa por uma carroça puxada por um burro. Vejam a minha auto-estima. Ou mania de querer ser mais que os outros…


A seu tempo as coisas serão providas dos seus nomes e enfeitadas com os respectivos “artefactos”. Enchi-me de tanta saloiice e de falsas palmadinhas nas costas que já as sinto como facadas… esperem para ver. Este é o meu espaço. Onde “derramo” a minha simples opinião.



Mas vamos ao que interessa, hoje vivi um momento único na Empresa que tanto amo, os Correios de Portugal. Vi ser premiado o esforço da equipa de Distribuidores Postais (Carteiros). Somos uma equipa que está no pódio a nível nacional. Aliás, toda a equipa da Estação de Correios de Vila Nova de Poiares. Fiquei bastante orgulhoso das deferências da Dra. Manuela Portugal e Nuno Casaleiro (Directores) perante o meu companheiro de estrada: Marquês. Considerado legitimamente. Um dos melhores – senão o melhor – vendedor dos produtos CTT. O qual recebeu a sua quarta bicicleta. Encheu-me o ego, e certamente ao meu saudoso companheiro e querido amigo José António, seu Pai. Fiquei muito sensibilizado também pelas considerações que expressaram sobre a minha postura profissional e empenho… Muito em particular pela surpreendente atitude do meu Chefe Jaime, que me presenteou com uma bicicleta. Divergimos / convergimos, no apego e amor ao CTT. “O céu é o limite”. Humildemente obrigado. Não posso esquecer a minha ex-chefe Sra. Dona Helena, que me abriu as portas do Correio, após o meu Carteiro Martins me perguntar: - “… então Jorge o que se passa contigo, estás tão triste?” Respondi-lhe: … estou sem emprego, não sei o que fazer da minha vida. Retorquiu: - “ Jorge vai já aos Correios e fala com a Dona Helena porque estão a precisar de Carteiros…” Obrigado companheiro Martins. Bem-haja! Um obrigado muito especial para a Dona Etelvina, por ser a confidente, a colega sincera e sempre disponível para ajudar. Grato. Um abraço daqueles para o Hélder, aquele colega. Foi gratificante também ouvir os elogios endereçados ao Joaquim; Nuno e Pedro.


Hoje foi um dia que me senti um “menino” mimado. Se é que já sou um homem! Porque nos CTT quero ter sempre esse entusiasmo inocente. Um agradecimento muito, mas muito especial à Repórter da Revista dos CTT "aposta".Esperem por Janeiro, terão mais boas novas.


JORGE GONÇALVES