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sábado, 31 de dezembro de 2011

6º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. Espírito de missão quase cumprido. A opção não é minha… mas do desígnio da liberdade. Emoção que vivo imensamente e intensamente. Respeito e amo loucamente a liberdade. Desvairadamente amo a minha cidadania. O poder opinar. O escutar. O contraditório. O poder da argumentação. O meu Blogue não precisa, de nada para sobreviver. Não depende de ninguém. Só da minha deliberação.


Aqui lanço um repto ou recado, "quiçá", ao Sr. Ministro da Administração Interna, público.


O Sr. Ministro da Administração Interna Dr. Miguel Macedo, disse, que - que algumas situações de dificuldades financeiras de corporações de bombeiros «são casos de polícia e de tribunal», mas reconheceu que outras decorrem da questão do transporte de doentes. «Convém fazer bem a separação de cada uma das situações», referiu Miguel Macedo. Falando em Braga, à margem de uma acção de prevenção rodoviária, Miguel Macedo disse que há situações que decorrem sobretudo da matéria do transporte de doentes, mas lembrou que esta questão «não é nova, não começou há seis meses, vem de trás, porque se introduziu um conjunto de regras que não existiam anteriormente.”
Por conseguinte, como cidadão gostava que indaga-se o que se passa pelos nossos Bombeiros Voluntários. Ando curioso, e com a pulga a trás da orelha. Não está em causa a honorabilidade dos seus Soldados da Paz. Louvo o seu empenho, dedicação, galhardia e coragem. Mas uma sugestão, Sr. Ministro antes do dia 13 de Janeiro mande alguém verificar se a sua integridade de aspecto não fica desconchavada ou com nódoas num futuro vem próximo na fotografia da praxe que certamente tais actos oficiais recomendam para a posteridade. Mande verificar muito bem os livros de actas dos seus Órgãos. Verificar se os procedimentos regimentais, então a ser interpretados, sem a célebre frase “ a Assembleia é soberana”. É-o mas dentro das normas Regimentais e das Leis. Nunca à libré arbítrio. Se todo os veículos possuem as condições exigidas para andarem na estrada, sem colocar a integridade física de quem permanece neles e dos outros que circulam pelas estradas deste país, assim como dos transeuntes. Como funciona a Protecção Civil e se todos os agentes, que formam a sua nomenclatura sabem quais as suas funções… Quantos simulacros foram feitos… Entre outras inspecções achadas providentes… Nunca se sabem o que debaixo de um monte de papéis se pode por lá encontrar. Como foi efectuada a ascensão meteórica de um jovem que lhe dá a benesse de possuir todos os predicados para ter acesso a ser 2º Comandante. Em detrimento de Bombeiros mais experientes e com provas cabalmente dadas. De seu nome, Miguel Ângelo Simões Almeida Marta Soares, que por mera coincidência é filho do Sr. Comendador Jaime Carlos Marta Soares. Presidente do Município de Vila Nova de Poiares; futuro Presidente da Liga dos Bombeiros de Portugal… … … e possuidor de outros mandos e a “á-bê-cês”, desta monoteísta democracia. É vergonhoso o que se passa em Vila Nova de Poiares. Todas as Instituições mais proeminentes estão sob a sua “alçada” e batuta”. Eu como simples cidadão não percebo “quem é quem” dentro do meu contexto de cidadania e liberdade. Urge tirar a limpo todas as minhas dúvidas. É uma confusão total. É uma promiscuidade cívica e um atestado de incompetência passado aos mais básicos valores que sustentam uma verdadeira Democracia e aos seus verdadeiros participantes: - os eleitores. Urge purificar os valores intrínsecos da Democracia e acabar com a impunidade e tráfico de influências neste País. Invoco ilustres personalidades deste País que denunciam que o poder perpetuado condiciona-a e corrompe-a. A nossa Democracia não se prevê numa oligarquia mas sim em que todos sejamos iguais em direitos e obrigações. Quero sentir que se houver “devaneios” de gestão e outros actos menos próprios. Se os houver - repito-o – que os mesmos não passem despercebidos nem sejam debotados para a impunidade. E que demonstre sobriedade e distanciamento politico do seu companheiro de Partido. Neste País doía a quem doer tem-se que acabar com as mordomias dos políticos e o seu beneplácito estatuto de intocáveis. Porque, eu, como muitos milhares de milhares, melhor dizendo, milhões, estou a pagar uma factura bem alta pela improbidade dos seus actos, sem que alguém que consiga entrar para essa “casta” seja severamente punido, por actos que colocam a nossa soberania de Nação em causa e muito em particular os seus cidadãos. Inclusive, de uma assentada mande verificar todas as Instituições que recebem subsídios do Município e em cujos Órgãos Sociais, se verificam os mesmos “ilustrados dirigentes”. Digo-lhe Sr. Ministro, seria um bom exemplo de separação das águas que se misturam entre os Partidos e os Governantes. Ser membro partidário é uma devoção a um dogma. Ser Governante é um desígnio de servir a Pátria tendo como música de fundo “A Portuguesa” e como símbolo principal a Bandeira de Portugal.


Do cidadão Jorge Gonçalves, que com o seu voto vos remeteu zelar pelos destinos deste País com imparcialidade e rigor Democrático. Só assim começarei a acreditar nesta República. Caso contrário, serei mais um indignado, vítima de um sistema político subserviente a interesses económicos, dúbios e de manigâncias. Eu queria ver o Eng. José Sócrates e o seu Ministro das Finanças a responder pelos seus actos na Justiça; eu queria ver punidos os indivíduos que estão metidos nos “rosários de merceeiro” do BPN… … … em suma “os poderosos” incorporados em “clubes” cooperativistas sem excepção serem acometidos da mesma justiça que pune um pobre cidadão. Tempos difíceis vão advir mas é numa base de confiança que podemos constatar que todos nós vamos usufruir do mesmo peso e mesma medida de cidadania. No dia 13 de Janeiro de 2012, espero que me deixem cumprimentar Vossa Excelência, com a elegância de ser um cidadão livre que loucamente ama a liberdade e que nutre um incomensurável orgulho em ser Português.


JORGE GONÇALVES