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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Dia 16 antes do Natal

O Papão.


O homem mau.


O homem com uma chaminé num ombro a deitar fumo por um calcanhar.


Um homem é do mar, mija na cama e diz à mulher que está a suar.


Alho-porro tem três folhas tua bruxona não me tolhas.


Tu és ferro eu sou aço foge bruxa que te embaço.


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São trocadilhos, lengalengas, aforismos com calão popular e metáforas ou figuras de estilo verbais.


Existem ícones e endeusados, em cada sociedade – infelizmente/felizmente – Vila Nova de Poiares é fértil nessa modalidade social. O Umzinho. O doizinhos. Os matraquilhos. O Guarda-livros. As bonecas de corda...


E numa visão periférica e de jogo posicional vai ter a: “Ala dos Abandonados”. “O Coro das Castelhanas”. “O Bando das Cegarregas”. “O Bando da Espinha e do Alho” e “O Grupo do Cai Que Não Cai -Tenta Maria Ou Ai”.


Eu também sou um. Não vale a pena fugir com o rabo à seringa. O lírico. O poeta. O filósofo. O prosador…


Dos Grupos da minha visão periférica e de jogo posicional, falarei depois do Natal.



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ESPÍRITO DE NATAL!



Já fiz muita coisa do “arco-da-velha” para minimizar o sofrimento dos outros… Mas existe uma similitude que quero partilhar convosco. Vou falar de um gesto de Natal lindo, belo e de uma elegância cintilante. O ano passado estava eu doente em minha casa no período da época natalícia, a começar a definhar economicamente – como é do conhecimento geral – aliás estive quatro meses sem trabalhar. E um Colega meu, vinha de quando em vez a minha casa visitar-me e entregou-me todas as gorjetas que lhe deram na zona do meu Giro que lhe coube fazer. Fê-lo por sua iniciativa e voluntariamente. Em meu nome e em nome dos meus familiares a minha Reverência, amigo, Eduardo Marquês. Que “Deus” abençoe o teu lar, amigo. Nem sempre convergimos. Mas suportamos os nossos feitios…


JORGE GONÇALVES