VISITAS

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

POEMA - Dia 09 antes do natal. (Dona Noémia)

São 14 horas e 12 minutos


Quando inicio este poema.


E sei que a Mãe da Minha Pátria


Jaz. Até à sua última morada.


Confitente…


Não, consigo suster o meu pranto


O Tâmega hoje nasce em mim


Não nasce na “Sierra de San Mamede”


Província de “Ourense” na Galiza.


Hoje jamais é Ibérico. É meu…


Só meu. Eu sou o seu princípio e fim.


É Marcoense. Da Freguesia de Fornos


É nosso “Mãe”. É nosso Mãe da, mi Pátria!


Era como eu a gritar um golo


Do Futebol Clube do Marco.


A bola a deslizar na rede da outra baliza.


E tu sorrires… ao veres os meus saltos…


Então se era contra o Amarante ou o Candal


Era como dançássemos num arraial… …


Aqui onde estou chove. E ai!?


Eu sei que não me podes responder.


- Eu, sei…


Eu sei que não te volto a ver.


- Eu, sei…


Mas dentro da minha alma, do meu berço


Eu trago um olhar teu de calma… um terço.


E viva eu o que tenha que viver até morrer


Estás sempre comigo sem te esconderes!




(Amo-te.



Não esqueço que todos os dias pela noite, te ia abrir a porta.Que te sentavas entre os dois armários “na tua cadeira”. Só. Muitas das vezes nadas dizias. Mas a tua presença “Mãe”, dava, para assistires às minhas brincadeiras. E quando passava os limites, levantavas a tua voz em minha defesa e dizias: -“ Dona Deolinda deixe o menino, brincar não está a fazer asneiras…”



Adoro-te.)



São 15 horas, falta 1 hora, para te aconchegares ao nosso chão Sagrado "Mãe". "Deus" está contigo, é o que te digo...



ALBERTO DE CANAVEZES