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sábado, 10 de dezembro de 2011

POEMA - Permanecendo

Não sou ninguém.


Sou um vulto de alguém!


Um pajem…


Exalado de além…


Exilado de aquém…


Que embora assim sendo


A nenhum não sei!?


Mas a mim não me ofendo.


Teimando ser assim em crescendo.


Mas já o pensei


Mesmo quieto, vou mexendo


Ou parado vou-me contendo


Sempre como o quero: permanecendo.


ALBERTO DE CANAVEZES