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sábado, 14 de janeiro de 2012

Muita burrada. Muita borrada, similarmente.

Era uma vez… Mau, não é assim que quero começar este tema. Vamos iniciar a coisa de outra maneira.


Uma vez era… Também não. A coisa cheira-me a mais do mesmo. Que falta de imaginação. Vou ponderar mais um bocadito e congeminar, um inicio de texto mais genuíno.


Após uns segunditos, eis o que proponho:


- Vês!?


Era um, indivíduo cheio de manejos e maneiras. Uma criatura, crente nas suas potencialidades. Bom em malabarismos. Muito bom em magias. Óptimo em criar, crias. Demorava treze minutos a pentear-se. Três minutos a coçar a pêra. E três segundos a cumprimentar os parentes. A sua família é basta mas de eloquência reservada… num gesto tão exíguo tudo ficava abrangido e ditoso.


A sua maior sofreguidão, era, não (uma vez) mas muitas vezes, acumular menus de cabeça. Ser o primeiro monta-cargas com paletes de cargos. Para não variar e para não se confundir, os acompanhantes além da sua sombra possuem o diâmetro da mesma. Cópias fidedignas da interpretação descrita da palavra – subserviência - no Dicionário da Língua Portuguesa. A meta a cumprir só se estende a uma vontade. “Eu penso, tu executas”.


Diz o povo e com razão que, “ quem muito burro toca algum há-de deixar ficar para trás”. E tal efeito começa a deixar algumas marcas de cascos na passadeira de cada cargo. E como se albarda o burro à vontade do dono e nunca, conforme o arcaboiço do bicho, já se vê alguns arreios e amuos do animal. E tal jumento já começa a ajoelhar-se a cada pé de passada. Isto começa a tornar-se numa burrice, de quem é quem. Muita burrada… Muita borrada, similarmente. É algo redutor, mas o redentor da burrada, já só tem capacidade de colocar uma ligadura em cada pata do seu mando. Os outros que se danem. Que se desenrasquem. Vai haver arrufos… e muita racha ao leu… muitos cacaréus para solucionar. Ou para colar ou deitar fora… “quiçá” esconder!


A “primeira” Liga é dura agora … nem sempre os “massagistas” de cada equipa, dão conta corrente, das lesões, que acontecem, e lá vão os “bombeiros”, de maca em punho. Para transportar o paciente em condições normais, como se faz com gente, mesmo pessoa.


Urra! Urra! Meu circunstanciado... A tua fé e o teu desígnio és seres jubilado. A lei já te tirou alguma carga, o tempo se encarregará de te dar o merecido tempero, e atenuar os excessos que transportas.


Não há nada que o tempo não cure! Urra.


ALBERTO DE CANAVEZES