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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

POEMA - A Coimbra.


Coimbra representa em mim, um amor separado


Um amor, que não soube estudar. Eu! Eu pequei.


Não cantei o seu cântico. Trajando capa e batina


Traí Coimbra. Por ladeiras de um rio amargurado


Agasalhava o regaço do Mondego, que eu neguei.


Vesti a camisola da Briosa. Um ar e bola passado


Corri no Campo de Santa Cruz. E por lá pratiquei.


Deambulei as sebentas e os livros despreocupado


Ao aroma dos futricas, Tricanas, Doutores. Andei.


Calcorreie do Choupal até à Lapa como o culpado


Que se deslumbra em tanta narrativa. Que deixei.


Coimbra. Amo-te. Desde os lábios da minha Mãe


Do jeito do meu Pai. Coimbra viva eu enamorado.


Que do Meu Pai e da Minha Mãe. Sou apaixonado.


ALBERTO DE CANAVEZES