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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

POEMA - Duas gotas de água!

Despertei…com todos os Rios na minha porta


Ribeiras, Riachos…e com duas Gotas de Água


Conheci-os, tanto dês o Tâmega ao Guadiana


Menos as duas Gotas de Água.


A que olhos respeitavam, elas?


Com jeito retirei-as


Separei-as…


E nas palmas da minha mão vi


Um olhar impregnados nelas…


Que descobri,


Serem tuas


Meu amor.


Porquê, essa rebelião de aguarelas


Entre tantas águas de tantos


Rios, Ribeiras e Riachos?


A sede de saciar o teu amar…


Bastava só beijar os teus lábios.


A ânsia de acariciar o teu desespero


Era eu segredar-te aos teus ouvidos


Das margens de cada Rio, Ribeiras e Riachos:


- Esquece. Não chores que eu espero


Conseguir…


Penitenciar os meus desleixos e castigos...


E enganos...


E separando as águas…


Caminhar…


Para ir ter contigo.


Abraçar-te


E viver do teu lado


Sem te magoar


Dar-te as mãos com cuidado


Numa ideia de devolver


Os Rios, Ribeiras e Riachos ao seu lugar


Como devolver-te as duas Gotas de Água


Novamente ao teu olhar.


ALBERTO DE CANAVEZES