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sábado, 28 de janeiro de 2012

POEMA - Pura Coincidência. Realidades mentirosas.

Estipulou um labrego e uma "meretriz"


Que era um poeta de lata e de merda


Tal dito foi o dia que ele tinha no nariz


Um elo de porco e um tesão de perda


Ela porque só lava a fuça num chafariz.



São dois suculentos e matreiros, pulhas


Não olham a jeitos, para se justificarem


Ele faz costura, ela segura-lhe na agulha


Fingem adorar a “cabra” para acasalarem


Num festival de querelas… Só… é grulha.



Mas que par! Que parelha… Solitário verniz


Ela não ganha nenhuma opção. É nomeada


Ele bem tenta. Ele bem malha. Ele bem diz:


Porque carga de vinho a cabra é tão regada


Se eu pela “ovelha ranhosa” falei e nada fiz?


ALBERTO DE CANAVEZES