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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ENTRE AS PARTES E O SEU TODO - MUNICIPALISMO

Sobre a génese das Freguesias, confesso que mudei de opinião. Era um defensor acérrimo da sua existência, mas tenho que ser pragmático e deixar a razão nutrir a realidade dos factos.
Se me perguntarem as partes ou o seu todo? Eu respondo: - o seu todo.
Quero com isto dizer se me disserem que o Concelho de Vila Nova de Poiares é para ser agregado, o mesmo que ser extinto eu prefiro que então sejam as Freguesias a serem suprimidas. No entanto com vida administrativa.
· Pode-se passar pessoal administrativo – uma pessoa - do Município, que eventualmente possa estar de sobejo para as quatro Freguesias, respectivamente. Que no total somam quatro pessoas.
· Podem efectuar tarefas sobre a jurisdição do Município, como actualmente lhe são delegadas. Com a responsabilidade do Executivo Municipal.
· Podem continuar a servir as populações nos actos eleitorais.
· Podem também, ser “uma loja do cidadão”.
· etc. …
Isto tudo porque poupavam nos subsídios dos eleitos. E o Fundo de Financiamento de Freguesia poderia ser reajustado para o Município.
Penso que concelhos com áreas geográficas pequenas do litoral e com menos de dez mil habitantes deveriam só ter o cariz municipalista. No interior do País poder-se-ia implantar as mesmas regras com outras nuances… Poupam-se milhares de euros. Milhões… Assim como se deve acabar com a pouca vergonha das listas de candidatos aos Órgãos Autárquicos em que uma pessoa aparece como no caso de Vila Nova de Poiares em todas as listas para as quatro Freguesias como para a Assembleia Municipal e Câmara Municipal “em cargos diferentes”. Isto só para os partidos receberem verbas para a campanha eleitoral. Proveniente dos nossos impostos... Irra.
Na minha opinião tal facto tem que ser suprimido por Lei. Não pode haver nomes repetentes. Se conseguirem as pessoas necessárias “ok” senão “ko”.

Isto tudo pelas simples razão de não nos massacrarem mais com impostos e cortes nos ordenados.

Vivemos numa realidade diferente. Do longe se faz perto.






Jorge Gonçalves