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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

CATEGORICAMENTE: - NÃO.

Apercebi-me que no átrio do Município pelas 16.05 horas de hoje, estavam o profissional “autarca” e os Srs. Presidentes de Freguesia. Não deu para descortinar se eram todos, ou se eram só os da cor. Julgo que seja uma reunião de concilio de catequese marcado em cima do joelho. Não se espera fumo branco. Antes uma fumarada vem ferrugenta. Um fala os outros abanam a cabeça que sim. Desconfio que pelo meio se ouvirá um "bravo" acompanhado por umas desmaiadas palmas. A coisa começa a ficar escura e agora urge clarificar por todos as borradas e calinadas que o profissional “autarca” ultimamente vem fazendo.


Mas o que leva hoje entrar em acção e a ”delirar” é a Sra. Vice-Presidente do Município Dra. Deolinda Ferreira. A Sra. foi desautorizada pelo profissional “autarca”, o qual lhe retirou todos os pelouros que possuía e a remeteu para um cubículo, proibida de falar com quem quer que seja, ou deslocar – se a qualquer secção. Isto é verdade, verdadinha como o ar que eu respiro neste momento. Não sei por quanto tempo! Confesso que não sei se reconheço ou reconhecerei actualmente tal Senhora!? Posso ter todos os defeitos mas não sou mentiroso. Tenho quatro pessoas amigas que trabalham no Município que me confirmaram e bateram a pés juntos que é, e foi verdade tal facto. São daqueles amigos que certamente terão o destino traçado em 2012! Porque a Sra. Vereadora se recusou a assinar cheques para a ADIP e para a Confraria da Chanfana, reclamando que deveria pagar a outros agentes económicos a quem o Município vem ferrando o calote, em Vila Nova de Poiares. Tal que surgiu um comunicado que a função de pagamentos passava para a outra Sra. Vereadora.


Estou a passar uma fase terrível da minha vida tanto a nível de saúde como monetária. Não tenho vergonha de dizer que por várias vicissitudes… e inclusive alguns erros de percurso estou quase insolvente… Mas não deixo de ser uma pessoa que procura lutar para corrigir esta fatalidade. Assim como não deixo que me condicionem a ser um cidadão no pleno gozo da minha cidadania.


É com muita mágoa que escrevo este texto. Mas há coisas que eu não abro mãos por nada deste mundo. A verdade é uma delas. Não pactuo com artimanhas ou ares de angelical provindo de igrejinhas.


O cinismo político que tal “umzinho” vem praticando, é deplorável, indigno, e faccioso. Agora quem lhe está a dar guarida tenho que o considerar pior que ele. Por muita devoção que se possa ter à causa pública, existem posturas e posturas. Como é que a Sra. pactua com estas diatribes e quase abuso de poder a raiar a manigância!? Despir o Município para vestir as instituições do sistema, por dá cá aquela palha. Não lembra o Diabo! Um Município com uma divida “universal” ceder património a custo zero, porque sim! Não lembra ao diabo! Cria-me engulhos de boca verificar que o que diz não tem consistência na prática…


Sra. Vereadora somos filhos do mesmo Pai e da mesma Mãe, em casa de cada um somos irmãos. Na rua estamos nos antípodas dessa afinidade. Não a reconheço como tal. Não invoco os nossos progenitores, porque um está no reino de Deus o outro está agora na minha casa, como amanhã poderá estar na sua. Sou eu em mim, que fala e escreve, que abandonei a política pelo meu próprio pé, porque não me revejo neste sistema atípico de ser e fazer política.


Pode – me custar a própria vida mas não me calarão até lá. Esta arte de fazer política raia o esquisito e o paranormal, porque o “polvo” começa a dar ares da sua graça e raça. A insanidade politica do profissional "autarca" está a comprometer o nosso futuro, muito em particular dos nossos Jovens... Como tal não lhe darei tréguas políticas nem sociais. Categoricamente: - Não.


JORGE GONÇALVES