Já tenho idade e sapiência suficiente para enxergar dois palmos de anestesia para “estúpido” adormecer com a palha que votam para a frente dos olhos de certos "asnos". Existem “comeres” que só degluto com prazer quando a festa é rija e animada. E para isso acontecer ou sou seu que faço a cama onde me quero deitar, ou a que hora preconizo sair dela… denoto certas movimentações que de uma forma “matreira” me pretendem “plantar” num elenco, que de maneira nenhuma serei um dos artistas principais nem secundários sequer. Tenham calma. Moderem o enredo ou os capítulos da minha história, toma a dianteira. E não sobra nem palha nem aresta para terem tempo para acabar a ignomínia teórica e prática para me colocarem num altar ao qual nunca pertenci e não vou pertencer. Espevitem-se por tal caminho que o púlpito terá outro “santinho” e os seus “adornos” amestrados. Eu não tenho medo de ameaças, do diz que disse, muito menos de me silenciarem agora… porque a narrativa do meu filme é verdadeira e factual. Está descrita. Suporta a natural sustentação de prova. Como também não caiam no ridículo de se desmentirem. Existem “diplomas” fidedignos com o vosso cunho que por mais voltas que dêem “ao bilhar grande” só aproveita quem jogar o jogo na sequência lógica e no fim marcar a bola nº8, a bola preta. Por muita tropa de elite que possuam através das patuscadas feita com carne de cabra. Contando com a única classe de imaculados deste país…Nem a Nossa Senhora das Necessidades lhes pode valer. A qual a respeito – em nome - pela fé genuína que muita gente boa lhe atribui e venera que lhes permite fazer o bem e serem exemplos de cidadania e solidariedade. Porque humildemente acredito em algo que me transcendo num sentido mais ecuménico ao qual várias civilizações dão o nome de “DEUS”; “ALÁ”…. Que o seja. Não me curvo perante amuletos ou “aparências” de barro. Ressalvo que estimo quem cultiva essa faculdade genuinamente porque sei que por lá não vem mal nenhum ao mundo. Agora das vossas artimanhas, séquitos de favorecidos – uns por “fé” outros por interesses e outros porque a isso são obrigados – não me provocam insónias. Consigo deitar-me quando quero dormir – eu em mim – sem pesos na consciência.
É caso para dizer a montanha pariu um rato.
E alguém levou Maomé á montanha.
Ou as paredes possuem ouvidos? Ou entre vós existe um “Judas”? Ou os fluidos do vento estão a meu favor!
Não despertem o espantalho que existem em mim…
Não creiam que o meu silêncio vos vá dar o crédito que o vosso rosto denuncia que não possuem e muito menos merecem. Já sabem o que penso sobre a única circunstância da vida que todos temos em comum. E confesso que já não tenho pachorra para vos elucidar sobre isso. Se começar a fazer chichi mais vezes; começar a ficar pálido; ter suores de mãos ou suores frios; começar a ter receio da minha sombra e de pensar ouvir ruídos com cheiros acepipados, não terei outro “antibiótico” que não deixar de referenciar mais uns companheiros a juntar a dois "cromos" da minha "suspeitosa" colecção. Porque para uma “pega de cernelha” é preciso mais arcaboiço, mais mãos e consequentemente mais pedúnculos.
O meu herói preferido é Pierre Brice. Um índio que sendo de ficção cinematográfica, era autêntico.
Esqueçam não me levem muito a sério. Vem aí o mês mais hipócrita do ano. Mas do quais o que mais gosto. Pelo fictício Pai Natal. Pela neve do que ousaram colocaram no Presépio do Menino Jesus. E que cinicamente se fala dos mais desfavorecidos, da fome, da miséria… como tais referências saíssem de um relógio despertador, que diz: é agora que temos que ser generosos. Não me lixem, existem mais onze meses no ano em que essa gente também vive e necessita da mesma atenção. O Natal é todos os dias do ano... “O Natal é quando um homem quiser”. Adoro este mês pela mística familiar em volto de alguém que nasceu como uma referência para a humanidade. Como Confúcio. Como Gandhi. Como o Padre António Vieira. Como Aristides de Sousa Mendes. Como Martim Luther King. Madre Teresa de Calcutá. Nelson Mandela. Como Tenzin Gyatso, “14º Dalai Lama”… … Só que o Menino Jesus tem algo de prodigioso no sentimento de redescobrir a minha infância.
Ingenuamente desfruto sugerindo.