Costuma-se a dizer que muitas vezes temos que engolir um sapo vivo para digerir determinadas situações. E não é que eu não engoli não um sapo mas um sacana de um mosquito. Como não tenho “cremalheira”, nem sequer tirou bilhete… Entrou tipo escape livre... Bem! Com esta história das bruxarias até podia ser um sapo transformado em mosquito. Fica essa dúvida!?
Ia eu, na minha paz de espírito a cantarolar e assobiar como sempre o faço no meu trabalho a cavalo na mota, e pumba entra-me um mosquito pela boca dentro que me atrofiou as goelas de tal ordem que eu ia-me esganando a mim próprio, na ânsia do esganar a ele. Apre! Que sufoco. Saí da mota. Montei-a no descanso… mas eu continuava numa lufa-lufa com o sacana do Óvni = orbe vendando nutrido a incensos - que me entrou pela boca adentro. Estava a ficar esganiçado, julgo ter imitado Pavarotti; Elvis Presley; Tony de Matos; Amy Winehouse, na sua faceta do Rock in rio embriagada… … até que me resvalou dos queixos a voz de Marlon Brando na sua espectacular interpretação em o Padrinho no papel do mafioso Don Vito Corleone. Homessa! Foi a primeira vez na minha vida que saudei um mafioso, com um urra e “eferreá”. Olé. Pimba. Catrapus. Escarrei o tipo ao chão como quem arremessa uma pedra a um gato preto com uma chouriça roubada do fumeiro…“Jaz morto e apodrece…” como disse o meu colega maior da Poesia Fernando Pessoa, salvo erro no poema “O menino de sua Mãe” (?) O Óvni = Orbe vendado nutrido a incensos, era mais uma do grupo das senhoras que possuem a minha fotografia em Espanha… De certeza absoluta.
Porquê? Vocês ainda duvidam!? Têm o descaramento de duvidar de mim!?
Incautos! Amigos da onça, eh!
Vocês não vêm que só imitei vozes de gente que já morreu. Então quando o gajo me sai do “gargalo”, parecia que tinha algodão para encher as bochechas para figurar Don Vito Corleone. Marlon Brando, meu amigo e herói. Obrigado.
Depois lá montei a mota no fim de fazer um funeral decente ao Óvni – Obre vendado nutrido a incensos. Espalmei-o com o meu pé direito, escala 43 no alcatrão. Ando mais ou menos cinco metros em frente, olho pelo espelho retrovisor do lado direito e não vi no sítio em que lhe fiz o funeral uma sombra que me fez lembrar um dinossauro!? Isso é que foi… ... ... ... morrer quase de riso. Depois do efeito de falta de ar veio mesmo a calhar tal assombração.