Aborrecido mesmo… estou num “período” crítico
Não despertem o espantalho que existe em mim
O tal “merdas”, o delírio de um malogro, o incauto
Que anuncia “aleivosias”, como um bobo tipo: arauto!
Hei! Ontem estava bem. Vinha de lá como quem vem
Satisfeito mesmo… estava a despontar dum acaso acíclico
Martirizado com umas boas novas e algumas velhas também
Bem organizado numa certeza bem constituída no apocalíptico!
Hei! Amanhã não sei se estarei… se vou… se fico… se vou andar
Se o medo me vai invadir e corajosamente guerrear no analítico
Começar a desbravar as vogais com as consoantes, num frenesim
E não medir as distâncias entre as virgulas e pontos finais… fazer pauta
Enquanto uns me batem palmas e outros me insultam de forma lauta!
ALBERTO DE CANAVEZES