Que mão cheia.
Que sabor a nada e a tudo…
Que credo trago na lábios!
Decifro o Alcorão;
A Bíblia;
A Tora?
Em que enredos e que teia
Concluem perdurar-me quedo e mudo
De nada saber como os sábios!?
Qual a razão?
Porque blasfemava e difamava o que lia
A cada tempo e prazo de demora!?
Não sou ninguém…
E sou tudo em mim num eu de agora
Que mesmo não sabendo nada...
Não arredo pé nem me vou daqui embora.
ALBERTO DE CANAVEZES