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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

POEMA - O ar do ai que me falta!

Que mão cheia.


Que sabor a nada e a tudo…


Que credo trago na lábios!


Decifro o Alcorão;


A Bíblia;


A Tora?


Em que enredos e que teia


Concluem perdurar-me quedo e mudo


De nada saber como os sábios!?


Qual a razão?


Porque blasfemava e difamava o que lia


A cada tempo e prazo de demora!?



Não sou ninguém…


E sou tudo em mim num eu de agora


Que mesmo não sabendo nada...


Não arredo pé nem me vou daqui embora.


ALBERTO DE CANAVEZES