De todos os livros que li
Existem aqueles não tirei uma palavra
Houve outros que os devorei... os consumi
Mas todos serviram para a obra da minha lavra.
Eu sou um pedreiro de letras
De pedras maciças e ásperas
Possuo calos nas mãos e com elas abertas:
- Não deixo de saber as que saíram para as diásporas.
Existem enormes “volumes” também nos actos das pessoas
E eu conheci a Dona Adelaide numa fase dos meus segredos...
Um livro não dá para ser gente, na estante e fechado
Sem ser aberto e lido, sentir os toque dos nossos dedos
Nós vivemos um presente de um futuro com passado...
E a sua pagina na nossa memória é um diário de obras boas.
ALBERTO DE CANAVEZES