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domingo, 20 de novembro de 2011

POEMA - Perdemos uma folha do livro da nossa vida

De todos os livros que li


Existem aqueles não tirei uma palavra


Houve outros que os devorei... os consumi


Mas todos serviram para a obra da minha lavra.




Eu sou um pedreiro de letras


De pedras maciças e ásperas


Possuo calos nas mãos e com elas abertas:


- Não deixo de saber as que saíram para as diásporas.




Existem enormes “volumes” também nos actos das pessoas


E eu conheci a Dona Adelaide numa fase dos meus segredos...


Um livro não dá para ser gente, na estante e fechado


Sem ser aberto e lido, sentir os toque dos nossos dedos


Nós vivemos um presente de um futuro com passado...


E a sua pagina na nossa memória é um diário de obras boas.


ALBERTO DE CANAVEZES