Temos duas Instituições das mais altas da Democracia portuguesa ocupadas por dois indivíduos que não aplicam a Lei de forma imparcial mas mediante a personagem em causa: O Sr. Noronha do Nascimento, Presidente do Supremo Tribunal de Justiça e o Sr. Pinto Monteiro Procurador Geral da República. São dois “ressabiados” de recados do polvo democrático estabelecido. Entre muitos casos ressalta o caso “Face Oculta” e o Eng. Sócrates. Ambos relevaram “o atentado ao Estado de Direito” que implica o direito Constitucional. Ninguém seja quem for, está à margem da Lei. Se estes dois indivíduos tivessem vergonha e respeito pelos seus pares – poucos - que denotam imparcialidade e respeito pela autoridade do Estado de Direito, demitiam – se. Ou haja, quem de direito que lhe estepe dois pontapés no rabo e os mandem para as catacumbas do anonimato. Aqui tiro o chapéu ao Dr. Paulo Penedos e ao seu Advogado Dr. Ricardo Sá Fernandes, o qual “arguiu várias nulidades…”
Neste aparte, voltemos a Vila Nova de Poiares. Não entendo como empreiteiros a quem o Município deve uma pipa de massa, continuam a fazer obras cá pelo burgo. Ou são masoquistas! Ou nutrem por nós tal afeição que não conseguem viver sem a nossa companhia!
Basta verificar a Conta de Gerência de cada ano para constatar tal facto. Assim como olhar o relatório descriminado que o Município tem que fazer a divulgar a quem “ferra o calote”.
Gostava que me explicassem como está a decorrer o processo que a firma Companhia Marvoense, Lda. Instaurou ao Município por quebra de compromissos… “Adaptação de Edifício para Instalações da Biblioteca de Vila Nova de Poiares”.
Realizou-se no dia dois de Novembro umas jornadas “ Empreendedorismo no Pinhal Interior Norte” cá pela “coutada do sr. autarca”. Alguém soube? Os destinatários a quem se dirigia a mensagem souberam de tal!? Se calhar não! Ele pensa por todos nós. Faz porcaria e “a obra é de todos os Poiarenses”.
As suas campanhas eleitorais foram pagas – numa parte muito substancial com as senhas dos eleitos - que se sentam na bancada do PPD/PSD, na Assembleia Municipal. Eu fui um dos que infelizmente também contribui. Mas no meu último mandato – presumo – que não lhe dei essa mama. Nestas, últimas autárquicas esticaram um bocadito a corda e andaram à “ana oh Ana”. Nem sei como a coisa ficou… ou sei!? Nem digo nada… (talvez sim…talvez não). Veremos!
Os festejos de cada vitória foram “aliados” de outras jantaradas… que foi mais a vontade de comer que a fome. Aqui que cada um faça a sua parte. O Bayern de Munich – Munique em português fez festejar aos seus adeptos muitas festas, pela noite dentro. Muitos certames ganhos e taças daqui e dali… que foram – e são - um forte de alegria para os seus fãs.
A propósito o que é que se realizou no dia 15 de Novembro de 1987, no Espadanal, actual Universal Parque – Zona Industrial de Vila Nova de Poiares? Por uns putos “sem rei nem roque, blá…blá …blá.”…
Mas para aqui, no âmago, da questão está numa discussão para os lados do Valeiro das Hortas que consumou um milagre tipo sagrada família, reunida na mesma casa. Depois vai – se na Comarca (não de Arganil) e jura – se que a verdade verdadinha era a mentira nua, crua e pura. Existe sempre em cada jardineiro uma espécie de “Guerra” que leva que no recanto da sua casa cumpra uma “pena” por ter feito uma coisa que o mandaram fazer e o profissional “autarca” afirma - “foi de sua iniciativa”. Quem manda arrancar o que anunciava uma opção, no seu tempo adequado e de ocasião, podia levar qualquer uma para a prisão… de ventre. Derivado pelos nervos… Ai, que nervos! Existem purgantes para o caso não valia de nada. Veja lá a minha teimosia. Para que raio me deu para falar nisto! Espasmos, o carnaval é para brincar – confesso que não acho piada nenhuma ao nosso carnaval – o do Rio de Janeiro ou o de São Salvador da Baía, sim. Podia falar no de Veneza, mas a nossa ria (a Ribeira de Poiares) ainda aguarda um braço de mar (veia do meu lirismo). E Veneza não é Nápoles ou a Sicília… “quiçá” Vila Nova de Poiares tem touradas… “algum dia tem que se começar uma tradição”! Mas a máfia em Nápoles e Sicília é por demais vanguardista, não liga nada a touradas. Gosto, de polvo, adoro-o cozinhado de qualquer estilo ou maneira e cá existem grandes sítios onde ele se estende com todos os seus tentáculos. Temos cá cada restaurante que só passa por desejos quem não fizer parte do sistema… monetário europeu. Euros. Escudos são moeda falsa.
Por hoje de gastronomia estamos falados.
O Brasil para mim é uma segunda Pátria. É uma incógnita os seus contrastes de riqueza e pobreza. Mas amo o Brasil. A sua cultura é uma miscelânea de conteúdos exóticos e imprevisíveis. Existem os sem terra e os com terra. Quem possuem dupla nacionalidade como o ex-jogador do Sporting Clube de Portugal Liedson, goza de muitas vantagens. Está lá com um pé e outro cá. É uma táctica para o que for preciso. Coitado do Liedson, não é convocado para a Selecção Nacional. Assim não pode vir para cá com assiduidade. Mas existe muita boa gente que não precisa de convocatória para ir para lá em caso de emergência. Duarte Lima não é de certeza absoluta.
Somos inusitadamente um povo com pouca cultura. Nesse campo comemos gato por lebre com uma imposição sistemática. O árido é mais difícil para amanhar, mas mais acoroçoo para subjugar. Temos que cultivar mais o nosso solo. Para podermos abrir novos horizontes para fomentarmos mais intercâmbios de recursos endógenos. Ter actividades lúdicas no intervalo do nosso trabalho faz bem ao ego. Enche – nos de genica e auto-estima. A vida é um teatro sem guião. Ballet sem espelhos para treinar. Sem poetas para declamar. Sem pintores para pintar. Se o Centro Concêntrico Portela a nossa recriação e imaginação… “primeiro é preciso matar a fome…” e aí surge a alusão há cabra danada, e aos seus comensais cientificamente escolhidos e cultos. No enclave que habito, tenho muitos volumes de fardos de palha. Que de outro modo devoro com a sofreguidão de um asnático. Livros. Tenho que pensar assim porque o “tal” disse – “primeiro é preciso matar a fome”. Miguel Cervantes deu ao prelo “ D. Quixote de La Mancha” em Dezembro de 1604, e desconfio que foi ele que esgrimiu a arte de espadachim com os Moinhos ditos da Serra do Carvalho que povoavam o monte dos Terreiros de Santo António, numa encarnação recente que os dizimou… tendo o Município chegado a tempo para a reboco de cimento manter um que por lá restou. Só que nuns panfletos de propaganda turística o “forraram” ou plagiaram os da Serra da Atalhada!
Como hoje estou numa de confidências vou vos contar uma sobre mim.
Quando morrer quero ir no caixão nu. Quero ser cremado e que a minhas cinzas sejam deitadas ao Rio Tâmega, rio que passa na minha terra natal, Marco de Canaveses. Cidade do Distrito do Porto. Que teve um déspota a governar os seus destinos e que caiu em desgraça… Existe uma passagem Bíblica que diz “…70x7…”, e como foram setenta votos a diferença que elegeu o actual Presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, pode ser um bom pronuncio… Mas voltando há minha vontade final. Nu, porque sai do ventre de minha mãe, nu. Depois vim sem o implorar a ninguém. E lançado ao Rio Tâmega para que se perca o meu rasto (pode é cessar muito peixe). Quero ser lembrado pela pessoa que fui entre os meus erros e virtudes, sem que exista uma referência física que existi. Um homem só morre quando se omite a si próprio e se priva de viver na ilusão de querer viver no reino do “incógnito”. Uma coisa de cada vez. Só pode acontecer outra duas nuance para as minhas cinzas. Caso consiga edificar uma “Fundação António Gonçalves” em homenagem ao meu pai, que elas se lá mantenham induzidas numa fotografia sua. Em homenagem ao gérmen que me procriou. E outra é factor de indole familiar - pacto com os meus filhos. Existe cada mania e doidejar. Não me canso de dizer que a morte é uma circunstância da vida, e que testemunha o quanto a natureza é perfeita. Isto quando ela acontece na maturidade. Porque torna – se ingrata para aqueles que cedo a ela se, remetem. Mas continua a ser uma circunstância da vida, de interpretação menos convincente.
Aguardo a qualquer momento que este sistema morra. Em absoluto. Neste momento é quase uma obstinação que se espraia por mim sem qualquer dúvida. É uma farsa.
Parece incongruente este texto. Descontextualizado. Sem avoengo literário que o justifique. Depois explico melhor a mensagem que pretendo escarrapachar no nariz de “umzinho”.
JORGE GONÇALVES