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terça-feira, 27 de dezembro de 2011

2º DIA APÓS O NATAL DE 2011

Tranquilidade absoluta. Consciência tranquila. A nada do que proferi ou escrevi retiro uma vírgula. Aguardo pacientemente, com a providência adequada o epílogo das exegeses: análises, equações, interjeições, interpelações e de todos os itens que de tal prolificam. Acentuo, mais uma vez que "abro" duas excepções: Corrigir erros ortográficos e ou gramaticais.


Passando, uma folha adiante – folha nº 21 – estou encantado com as consequências da dita boa educação. Quero com isto dizer que só meia dúzia de transeuntes me deixou de dar a salvação na ubiquidade do meu ser. E verifiquei que a quem pretendia dar o recado ele foi bem entregue. Só que esse tipo de casta de gente de “glamour” social deixou estalar o verniz. Não sabe destrinçar o Cidadão do Profissional. Embora seja a mesma pessoa sou na temperança do tempo duas individualidades distintas. Cidadão e Profissional. E na segunda haja o primeiro que diga que não executo a minha missão com a parcimónia adequada. Que a executo na descriminação. Nessa fidelidade todos são iguais para mim, sem excepção.


Infelizmente para os “regimentados” do sistema que denuncio, o “antibiótico” fez efeito. Os ocultos tornaram – se visíveis e os evidentes tornaram-se um bocadito mais rosados. Mas não há fome que não dê em fartura. Agora denotei outra coisa com muitos “souvenirs”, só que todos são iguais. Não sabem disfarçar. Penso que os oculistas devem ter escoado algum stock de óculos escuros. Porque faça nevoeiro, chova, seja noite... existem sempre portadoras desses objectos. Porque será! Começaram a ter vergonha de nos olharem olhos nos olhos? Olhem que nesta altura do ano a “hortaliça” está muito na moda…


Hoje alguém, demonstrou-me o quanto fui útil… E o quanto se é inútil quando um “borrifo” desmorona um castelo de cartas onde um “alguém” se julgava entre elas, ser o “ÁS” de trunfo. Porque tudo isto só é as primeiras vinte páginas e as outras tantas no desfecho da epístola. O seu recheio é o que a plebe – onde me incluo – quiser. Nós… é que, temos na mão a caneta que faz a “cruz” da sua importância na postura do nosso bem-estar ou degredo. O voto é sagrado. E garanto-vos que nem eu, nem ninguém impõem quem quer que seja para as próximas Eleições Autárquicas sem se ouvirem quem o pretende ser. Será ouvida a sua mensagem e discutida entre outras intenções iguais, depois de bem descodificadas será escolhido por maioria e por voto secreto, o nosso candidato. Seja no Movimento Poiares na Cidadania ou no meu “habitat” político natural, o PPD/PSD. Porque o PPD/PSD também não é uma engrenagem de uma só vontade. Uma coutada de recreio em que se brinca ao esconde/esconde. O futuro tanto pode ser uma incógnita como uma necessidade premente agora. E garanto-vos que no PPD/PSD de Vila Nova de Poiares vai haver uma purga. A verdade assim o exige no conceito da democracia. Esperem para ver… Eu, estarei sempre de fora. A política não me cativa nestes moldes. O que se cá passa… alguém o vai saber, fiscalizar e rectificar não ratificar, para bem da democracia límpida e pura. Ou já sabe!?


JORGE GONÇALVES