Viva a hipocrisia do natal. Na altura de natal não se pode fazer imensas coisas nem dizer isto ou aquilo como inclusive denunciar o que incomoda os poderosos. Sr. a sua estratégia já eu conheço dos lados de marcha atrás, para a frente, como lhe prover exaurir há muitos anos. As suas tomadas de decisões em prol da oligarquia que pretende instalar é nascente nesta altura do ano. O povo anda melancólico. Anda atarefado nas compras… a dar beijinhos e abraços - "e eu empurro ao de levezinho – como o pai natal – os meus “presentes” para a árvore genealógica em prol da feitura da minha oligarquia". Comigo isso não cola. Não engulo. Denuncio. Esse seu “bolo-rei” só o comeu quem andava a dormir e alguns dos seus acólitos a quem entrega benesses e feudos. Com quem então, um jovem que pretende opinar numa Reunião do Executivo, para si é um “fedelho” só porque tem as bolas de natal no sítio. Na árvore da democracia participativa… O monoteísta convicto que lutou contra o regime do fascista Salazar para lutar pela nossa liberdade. Que para o argumentar teve que ler alguns livros de cowboys, de poucas páginas, porque é alérgico a muitas folhas. Para fantasiar cenários de estoicidade, empirismo e outras lengalengas. Pretende querer cultivar o culto da personalidade e fazer o que acontece na Coreia do Norte… por lamechice e catequização. Ao pretender colocar um “fedelho… que nem corpo para apanhar uma constipação tem” como 2º Comandante dos Bombeiros Voluntários de Vila Nova de Poiares na sua democracia monoteísta com predicados oligárquicos. É um tipo de talento de provas dadas, sangue novo, blá, blá e blá. Discurso muito curto. Porque ele é seu filho o senhor como é modesto poupa-nos nos adjectivos, para o qualificar. Tenha vergonha na cara e juízo democrático. Será que os meus netos irão sofrer na pele o que os meus filhos hoje estão devotados!? Quando falo dos meus também falo daqueles que pensam diferente que vossa senhoria. Senhoria sim, porque o senhor pensa que é dono de tudo e de todos.
Não me venham falar que esta altura do ano não é propícia para “estas coisas”, por ser natal. Vão-se catar seus “nins” só tomam decisão se o tal “jovem rebelde” que lutou pela nossa democracia fizer o gesto com a cabeça para baixo e para cima, dizem: sim. Se abanar para o lado esquerdo e direito, dizem: não. Paspalhos. Não me ameacem. O cemitério está cheio de heróis. Mas enquanto eu cá estiver “o Natal é quando um homem quiser”, na temperança de denunciar os abutres que nos querem comer por lorpas.
Infelizmente e felizmente nesta altura do ano acontece de tudo como nos outros dias. Torna-se diferente pela simbologia da fé. E agora um recado a alguns homens e mulheres que por lá andam e estão na ilusão da fé de serem úteis à comunidade que se encontram instalados no “ramos das suas forças armadas”, aproveitem a tal probidade desta data e façam uma introspecção. Será que se revêem nesta “ordinarice diplomática”? Será que se identificam com tal personagem e com os seus actos? Será que se espelham nas violações verbais e gestuais, deste endeusado?
- Se sim continuem a aplaudir. Respeito a vossa opinião. Mas no fim de todo o livro desfolhado eu e muitos dos que hoje estamos a ser segregados e manietados no nossos direitos de cidadania e liberdade. Só vos iremos cobrar unicamente o tempo que demoraram a abrir os olhos. Não somos nocivos com ninguém. E não fomentamos o viver “se não estás comigo, és meu inimigo”.
- Se não “dispam a farda”, calmamente e vivam a vida nos valores da decência dentro da razão do vosso carácter… assim só podem responder pelos vossos actos. Olhem o aconteceu ao saudoso e querido amigo Sr. Rui Manuel… entre outros.
Para mim isto não é novidade nenhuma ver tal “fedelho” por lá – não sou eu que chamo isso aos jovens, que pensam diferente de mim – no estado em que está. Se esta for por diante… e o Concelho persistir na Reforma Administrativa do Estado (temo por isso) verão a família aumentada nas listas a propor à Assembleia Municipal… e o tal “rapazola”, por lá no fim da lista – por modéstia – e depois pescado para o cimo do “gamelote” que este Concelho se está a tornar.
Amanhã, vou ao sítio certo, amainar os engenhos pérfidos e os seus ímpetos… Isto é um deboche dos mais hediondos que esquadrinhamos no reino da democracia. Eu quero, posso e mando. Só me calarei se tombar de morte natural ou com uma “piadinha” no espinhaço.
JORGE GONÇALVES