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sábado, 10 de dezembro de 2011

POEMA - Simulação...

Desci Louredo


Envolto em nevoeiro…


Com muito jeitinho afastei a névoa


Até conseguir ver o Mondego.


Depois reparei numa silhueta


E senti um aconchego…


Ninguém o soube, nem ela o crê.


As minhas mãos estavam tão frias


Empedernidas. E faço isso todos os dias!



Que mania! Que ilusão.


Que exaltação…


Ser um dia que se repete outros tantos


Sinto um pequeno mimo no coração


Por estímulos de muitos encantos


Quem diria! Que frustração!


É o meu “Dom Sebastião”.


Numa deusa pequena em outros prantos


É o meu engano, a confusão…


A mentira da simulação!


ALBERTO DE CANAVEZES