Ando a receber telefonemas anónimos com alguma frequência. Hoje pelas 19:56 horas, atendo o telemóvel e alguém ressabiado, ao meu, estou, retorquiu: “enganei-me num número”. Voz de mulher com sotaque…
Querida se quiseres alguma coisa, só estou disponível quando estiver distraído, ou aquando da descarga do autoclismo. E outra coisa se não fores cobarde – que o és – fala-me com carinho e diz-me quem és. Senão vais gastar muito dinheiro no telemóvel. E podes não ter dinheiro para as tuas mezinhas e artimanhas.
Deixa-me em paz. Reles criatura. Horrenda cidadã.
Para ti e pessoas como tu o meu desditoso desprezo.
Não temo as tuas bruxarias e candomblés… Tenho almas boas que me defendem. Entre o meu Pai, Jesus e tantos outros.
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES