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domingo, 11 de março de 2012

RECADO PARA MIM. PARA MIM RECADO...

“Aliados”, quero dizer-vos que estou quase lá. Mas que me falta o quase. Para que esta tenda venha abaixo sem pudores. Ficar tudo a nu. Só falta apanhar um fio da meada que me fugiu entre os dedos. Eu vi-o. E o pior cego é aquele que não quer ver. Mas eu vi-o… eu tentei. Num metro quadrado estive quase a apanhar a pedra elementar para que o meu puzzle fique completo.


Antes de desenvolver mais este texto, quero-vos dizer, três coisas:


1. Pessoalmente – fora “os da quadra” devidamente assinalados, aos quais não darei tréguas enquanto andarem-se a pavonear no terreiro da causa pública à livre arbítrio – nada me move contra ninguém. No entanto para algumas pessoas participativas neste caminho alucinante e radical de “despotismo” que nos vão obrigando a exercitar e nele sobreviver… que quando me palpitam mudam de caminho; quando me vislumbram se acometem de engulhos de boca; quando me registam a presença ficam com as palpitações cardíacas mais volumosas e intensas e que mudam de cor, tenho a dizer sem qualquer tipo de hesitação de inferência: - metem-me tristeza. Pessoas que se deixam manipular, subjugar, vilipendiar por um labrego, não passam de uns “coitadinhos” e alienados… politicamente falando. (?) E quando for a hora de servir o meu banquete… Nas vossas mãos vão aparecer também os talheres das responsabilidades. Ou saem, e tomam o banho devido para a purga necessária - agora. Ou estou-vos a ver como os ratos nos navios quando se estão a afundar, a saltarem do porão. A vossa figura torna-se ridícula neste contexto. E aplica-se a máxima: “tão ladrão é quem rouba como quem fica ao portal”.


2. Quem coloca esta “súcia de cangaceiros” na ordem. A “quadra” é o que é. O restante é paisagem. Meramente, matéria decorativa. Mas com altas responsabilidades de levantarem as mãos, animicamente calados e mudos. Piores, que o pior de todos.


3. Aconteça-me o que acontecer. A barraca está montada. Se por cá andar uns tempos é tipo sistema de rega israelita… Pinga a pingo… Pingo a pinga... Se me ausentarem… Será de enxurrada. Nada temo… nada me prende a este sistema pervertido e aburguesado. Aliás as provas são tão evidentes que me repugna a postura de determinadas instituições, com activos, pagos com os nossos impostos (… os de fato e gravata… os dos “ares condicionados”…), que deveriam efectuar o que eu ando a fazer. É vergonhoso. É a prova cabal, ou que são pedreiros na mesma gamela ou comensais no mesmo repasto.


São fogueiras a céu aberto, tendo como acendalhas “tempos imemoráveis” … são limpezas “étnicas” e “violações” em cadastros… são uma panóplia de acções e movimentações que nos profanam a cidadania.


Falta um ano e qualquer coisa para as próximas Eleições Autarquicas... para que todos saibam alguma coisa do que eu sei. Há … (do verbo haver, porque vi). Será servido como um repasto “espécime”, jantar dos “Antoninos” ou “antónimos”. (Será mais cedo - uma coisita - para que esta tralha não ouse sequer "ir a" candidatos... muito menos a votos.)


Tive um dito “protector” ao qual desabafei com ele o (encovo) que me acomete. Disse-lhe determinadas diligências … acobardou-se… tem tanto medo do bicho que nem anda de bicicleta na rua… que para meu espanto exclamou: “ … tenho medo que apareça lá em casa e me faça mal”. Borrado. Um homem que não sabe morrer por um ideal é um cobarde. Nunca mais me telefonou, nem falou…


Agora, venha que vier, levem-me para onde quiserem… Eu é que lanço os dados do jogo - taxativamente e pragmaticamente - isso. Inicio-o quando eu quiser. No dia 04 de Março deste ano, jurei a mim mesmo, que nunca mais na minha vida perderei o protagonismo que os meus saberes conheceram, testemunharam, viveram e viram. Assim como no presente do indicativo. Sr. Rui Manuel, que Jesus lhe console e tranquilize a alma. Eu. Eu estou a fazer o que lhe prometi. Nunca defraudei um amigo.


(Nota: Tive sete dias de férias para tentar reiniciar a minha vida… para tentar apanhar o fio da tal meada. Se consegui ambos!? O problema é meu.)


JORGE GONÇALVES