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quarta-feira, 18 de abril de 2012

O POnto "G" da CoiSa dO dEsAtInO.

O meu sexto sentido, diz-me que vou fazer algo nestes dias mais próximos. Como diz a sabedoria popular, “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. E, isso parece que será o meu preceito. Não meter água, mas boiar na sua onda. Não quero ser presunçoso, nem tão pouco considerado arrogante, mas parece que agora os acontecimentos me vão encaminhar para a fonte necessária para matar a sede de muitos e a curiosidade de uns tantos. A minha consciência está tranquila. E ela exige-me actuar nos preceitos da cidadania. Ela é uma obcecação para mim. Não tenho medo de nada nem receio da pujança desta comensal democracia, dada ao tosco. Parece que vamos ter um diálogo frutuoso e profícuo. Não sou idiota e sei qual a argumentação que me orienta e a factualidade que me assiste. A história testemunhada pelos seus próprios intervenientes é o meu melhor trunfo. Quem sou eu para desdizer o que os seus próprios “artistas” efectuaram e se rogam de viver!


“A barraca vai abanar e a casa vem abaixo.” Dizem os afoitos e bravos do pelotão. Confesso que não sei se tenho capacidade para tanto – mas tentem – mas que vai abanar, isso vai…


Hoje, alguém com alguma tarimba de vida deu-me uma admoestação de quase irradicação… Não me considero “O Casal Ventoso” nem tão pouco tenho estaleca para me “auto-intitular”, de um bairro inteiro, mas que posso ser uma boa barraca, ai isso posso. Não me importa, de tal denominação.


“Vamos andando que atrás vem gente”, dito popular. Porquanto, para mim, eu vou indo que depois vem mais gente... dá para algum pular. Sem dúvidas.


Estamos a chegar ao ponto “G” desta coisa do desatino. O orgasmo vai ser um bocado desconchavado. A minha idade não permite grandes empreitadas, mas isto é como as meias-finais da Liga dos Campeões, se os clubes lá estão metidos, é para se jogar e ganhar para chegar ao final da competição. O pior que pode acontecer “é morrer na praia.” Ao chegar à final só nos resta jogar – igualmente – e por fim levantar a taça. Aqui a minha, é sempre, de lata ou latão bem velho. Mas, que grande “porra” é a minha taça. E lutei tanto para a puder levantar. Sem dúvidas, nenhumas, que a vou levantar, se fizermos... jogo. O arbitro é de confiança.


“David contra Golias.”


ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES