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domingo, 1 de julho de 2012

EU, SOU UM TEÓRICO.

A Espanha é a justa vencedora do Europeu de Futebol 2012. Campeã em 2008. Campeã Mundial em 2010. Uma façanha inigualável. Um triple único, histórico e quase intransponível. Já tinha sido campeã europeia em 1964. Três títulos europeus. Um Mundial.     
A cartilha de tal faceta… foi copiada por um projecto preconizado por ilustres Lusitanos. Escuso-me em falar em nomes mas os eruditos da maledicência e do preceito de nos darem ao tosco que coscuvilhem. Posso dar uma dica, noticia – tipo denúncia - que foi fresca no “Correio da Manhã”…  
A Espanha não é só um portento no Futebol, é-o, a toda a escala desportiva. Vejam os seus resultados desportivos em todas as modalidades individuais e colectivas e desdigam as estatísticas. Lançaram projectos por compromissos de objectivos e hoje desfrutam da sua sagacidade e capacidade de exigência.
Resta-me a consolação que a única equipa que fez vergar a espinha e fez subir a adrenalina aos Espanhóis foi a Selecção Portuguesa, treinada por um treinador só com oito anos de actividade da arte. De sua graça, Paulo Bento. Um imaturo para os bravos das críticas, dores de cotovelo e desdém (e demais analogias).
Olhamos a idade média da selecção Espanhola e mais de noventa por cento dos actuais Campeões Europeus, vão aborrecer “ os dados ao tosco” em 2014 no Brasil.
A nossa Selecção Nacional sofre do mesmo mal. Os afoitos da desgraça que a estimem e acreditem nas suas capacidades. Não é a nossa melhor Selecção em individualidades mas a melhor no seu colectivo. Mas com afecto, aplausos e pensamento positivo pode-se tornar uma equipa coesa e deveras proficiente.
Agora três reparos:
1.       O eterno, Mestre e Jubilado Cidadão das Comunidades Portuguesas e do Mundo, Mário Wilson, colocou a Associação Académica de Coimbra a jogar um Futebol de rendilhado de passe curto na procura do espaço vazio…. O chamado actual: - “Tik/Tak” Mérito para a sua sabedoria. A primeira equipa do mundo a confeccionar tal bolo com a cereja em cima. Com Atletas normais e comuns…  Como sou muito mentiroso… vão há história do Futebol Nacional e desdigam-me por favor.
2.       A Selecção Espanhola joga em 1X4X6. 1 G/R – 4 Defesas - 6 “Médios”. O portador da bola faz a equipa evoluir para a transicção ofensiva num desdobramento apoiado… sempre em superioridade numérica… … … Tão simples como isso. É a minha opinião. Riam-se os secos e molhados da tribo do futebol.
3.       Este dominar Espanhol - para a Europa, muito em particular para Portugal (politicamente) - veio congregar autonomias e consolidar a Pátria Espanhola. A nossa balança comercial, agradece. O retalhar a “terra” que nos aparta do resto da Europa, era o caos para nós. Era o suplício para nos solicitarem outros e demais sacrifícios.

A, Vicente Del Bosque, a bonomia em pessoa. Um campeão dos maiores campeões. Para, ele um abraço de respeito. Admiração. E deferência.
Um “estás ai “para o “Filosofo” do Futebol, Pepe Guardiola. Um “agregar ao mérito” para o “Estratega” de Futebol, José Mourinho. Metidos nisto directamente. Um reconhecer de mérito para Diego Simone, Treinador vencedor da Liga Europa e para o Marcelo Bielsa, Treinador derrotado. Que estão metidos nisto “implicitamente”.
Aqui… Num canto dado ao só haver um meditabundo… entre muitas coisas… custa aceitar que na “formação …” – já quase trintona - só tenha saído um Atleta ao mais alto nível. (Provindo de outras “teorias” … dos, que mesmo, que estivessem a jogar na rua já denotavam tal desiderato…) Com uma palavra de enorme apreço pela “teimosia” dos pais. O resto é para espremer e dar ego a treinadores. O 2º é o primeiro dos últimos. A formação é para ensinar… potenciar… e doar… (aos seniores).
Existem uns que partem e regressam… mentalidades. É só para vestir a camisola da maior Instituição Nacional da Região. Serem espremidos para contribuir para a Taça na prateleira… Encher o ego dos papás e mamãs. Os Atletas – Os Jovens – como refrigério, ficam com reminiscências para contar aos netos, a preto/preto.
Sou um espontâneo. Um grande idiota, mesmo. Teórico… fixo.
Mas afirmo que a minha sede nunca é do tamanho do vasilhame. Tanto pode ser só de um copo, como de uma garrafa e um copo.
Para os secos e molhados, aquele abraço teórico.
Apetecia-me escrever mais umas coisas. Mas o que fica por dizer será o melhor deste texto.
ALBERTO DE CANAVEZES