VISITAS

domingo, 9 de setembro de 2012

@s de nada Para a eCoNomia do PARQUE UNIVERsal locaL

O PUBLICISMO E A DEMOCRACIA QUE NOS IMPINGEM.
Ontem estive a ver mais do mesmo. (Não mais de cinco minutos. Tenho receio do precipício para onde nos levam…) A feira de artesanato da terra dada ao tosco no portal da sua entrada continua na mesma senda e talha de tendeiro pró proclamado “progresso”. É muito repetitiva no aleatório da questão. Demonstra uma estalagem virtual na cabeça do velho… Desculpem. Quero dizer na Cabeça da Velha. De uma praia fluvial já cheia de teias de aranha e em adiantado estado de degradação no papel... De uma piscina na fraga de um calhau e seus imperecíveis calhauzinhos emergida de uma bolha de “choro” que polvilharam ao estado seco. De um aeródromo “aerodinâmico” escarrapachado em papéis de escala com todos os requisitos (?) … que no terreno representa um dos maiores sacrilégios ambientais dos tempos hodiernos para os animais selvagens e alguns de “penugem” urbana… … … …  
Mas, a trapalhice perpetua-se noutras formas de intervenção.
A eloquência da cabra e suas valências gastronómicas. As suas “caganitas” monetárias para a nossa economia e outras performances circunstanciadas ao momento da festividade. Faz borregar o seu excelso esposo – o chibo, também conhecido por bode - e as suas primas ovelhas, como bocejar os seus fieis comensais mais atentos (que não sorvem acepipes sem serem certificados) e sem fome, de comer, à conta. A malta sem fardamento tinto…
Todo… este invento contem, ingredientes de temperos insossos. Coisitas que não passam de uma refeição que antes de o ser, já o querem, que seja. Ou seja, ainda a cabra é viva na berma da estrada a manjar silvas e a fazer demais malandrices … já a dizem ter dentro do caçoilo preto a marinar em vinho para chanfana, amestrada. É uma peça de teatro para ser degustada após ingerir líquido “qb” para sustentar uma valente indisposição… de equilíbrio. E dar azo a um gostosa “cabra” (… sic...). O que nos vale é termos caixotes do lixo a odorizar mal, que fazem ir o cortejo em procissão, para o eixo da via… (sic…).
- Para quê fazer teatros no edifício enclaustrado?
Ao ar livre, são, mais saudáveis e menos onerosos. E abrir as portas dá muito trabalho… e abre a tampa dos neurónios… 
… … … …
Raia o ultraje da pouca-vergonha o que acontece aqui.
Raia a pouca-vergonha o jornalismo executado. A sua subserviência ao poder instituído para sobreviver, faz-nos viver em parcelas de democratismo, com notícias com enorme densidade de verniz em cima de cada gadachim empoeirado.
Senhores vão ver aos vossos arquivos e vejam (há) quantos anos, dão ênfase às mesmas notícias!?
Senhores, num concelho dado ao tosco, que a qualquer estalar de protagonismo, diz alerta e alerta se dá e expõem, descubram qualquer notícia referente ao curriculum individual e colectivo da cabra e a sua passagem da teorização para a prática! Aonde existem parcerias efectivas com os pastores!? Vão às aldeias perguntar aos cujos o que é ser comensal nessa hipotética partilha!? E procurem na Serra do Carvalho a palha ou aresta que as cabras (artilheiros) levantam e derrubam, respectivamente!? Em suma, o que existe sem os holofotes da ribalta. 
Perguntem aos artesãos os apoios que recebem!? Aonde partilham os seus conhecimentos e saberes!? Quais as politicas efectivas e afectivas que conhecem para vivenciarem e perpetuarem a sua ancestralidade!?  Se existe reciprocidade da conjugação de vontades e de partilha na defesa da sua cultura e arte!?
… … … …
Mas, a verdade, verdadinha é que todos somos culpados… não assinamos a sua independência ao subscrever uns dos bastiões da democracia: - o periódico escrito. Como tal, a lei da oferta e da procura impõe-se a jeito dos jeitosos…  
ALBERTO DE CANAVEZES