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domingo, 6 de janeiro de 2013

POEMA - O fel do cindir para reger por engodo

Não gosto de uma única ideia de rezar
Nem tão pouco de uma singular abadia
Sou ecuménico no trilho para a divisar.
O sol quando nasce faz-nos sentir o dia.

Quando o pecado é excessivo, assaz e desmedido
Não achegam todos os piedosos por si num ai
Exige um coro na rua nu e de todo de nós vestido  
Num dar de uma fé que atenta o dano que cai.

Aparto. Apartei.
Porque não acredito em capelinhas…
Nem em luzes reluzentes que brilham.
Nem em falsas preces para alminhas.
Nem em cassetes boçais que o cilham.
… … …
Alberto de Canavezes