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segunda-feira, 20 de maio de 2024

O ridículo tornou-se uma arte contemporânea.

TOMO I

A banalidade adquiriu um espaço incomum no comum quotidiano da nossa individualidade colectiva. Falamos de muita coisa, seja ela qual for e não compreendemos coisa nenhuma do nada que a possa sustentar. Iludimos os propósitos de autonomia de uma sociedade democrática baseada na pluralidade de opção e alternância. Hipotecamos a nossa cidadania em chavões de dogmas obsoletos. Nunca o ser humano se teve que reinventar como agora e eis-nos a esgrimir o futuro com dogmas desactualizados, descaracterizados, manipulados e aldrabados.  

Sou literalmente contra sistemas políticos manipuladores. Usurpadores da liberdade. Que se encaixotam no aparelho do estado. Denomino-os a espessa “arte” de fascismo e bolchevismo. Duas fatiotas de doutrinas cheias de caruncho, entulhadas de sofrimento e alagadas em sangue.   Não se justifica no mundo em que vivemos, ainda estarmos ancorados nesses dois botes de maledicências e esbarros cívicos.  

Fazem parte da nossa evolução civilizacional. Havemos de os estudar. Mas havemos de os libertar do nosso conceito de práticas.