Sigo a tua força. O bater do teu coração
Estou perto de ti a muitas aragens do vento
Ligo-me na batida do saber da tua canção
Vou, deixo – me ir no meu ritmo e alento
Não existem fronteiras nem a ilusão
Que me façam deixar de sentir o momento
De ver o mundo a teus pés num ai em oração.
Seu fosse contar
As palavras que te queria dizer
Cochichava - te ao ouvido um falar
Em forma de prosa num escrever
E sorria para ti. Um altivo olhar
Guerreando de longe… vem perto
O desígnio que te esquiva o certo
Se eu fosse contar
As letras que uma palavra fizer
Gritava, vem fundo um adejar
Que tu és aquilo que eu “quiser”
Sem eu te impor ou mandar.
O teu destino está em aberto
Pensa. Luta… Ele faz-se repleto.
Estou a dois passos de ti
E tu de mim…
Que não reside aqui
Só um caminho e o seu fim!
ALBERTO DE CANAVEZES
(Para ti, Tiago)