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sábado, 22 de outubro de 2011

POEMA - O caminho de um caminho

Sigo a tua força. O bater do teu coração


Estou perto de ti a muitas aragens do vento


Ligo-me na batida do saber da tua canção


Vou, deixo – me ir no meu ritmo e alento


Não existem fronteiras nem a ilusão


Que me façam deixar de sentir o momento


De ver o mundo a teus pés num ai em oração.



Seu fosse contar


As palavras que te queria dizer


Cochichava - te ao ouvido um falar


Em forma de prosa num escrever


E sorria para ti. Um altivo olhar


Guerreando de longe… vem perto


O desígnio que te esquiva o certo



Se eu fosse contar


As letras que uma palavra fizer


Gritava, vem fundo um adejar


Que tu és aquilo que eu “quiser”


Sem eu te impor ou mandar.


O teu destino está em aberto


Pensa. Luta… Ele faz-se repleto.




Estou a dois passos de ti


E tu de mim…


Que não reside aqui


Só um caminho e o seu fim!


ALBERTO DE CANAVEZES


(Para ti, Tiago)