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sábado, 22 de outubro de 2011

POEMA - A Seita do mau - mau.

Fui informado que se está a organizar a seita do mau – mau.


Estou com medo! Socorro. Tirem – me daqui. Que fui dizer!?


Venham todos com falinhas mansas mas não se esqueçam do pau.


Tragam muitos. Muitos mesmo… batam – me até eu agradecer.


Perguntem ao mestre o que posso comer antes do arraial. Óptimo: - batatas com bacalhau.


Mas venham depressa. Venham todos os aficionados e matraquilhos. O tempo começa a arrefecer.


Estou com frio. Eu não farei nada… só dou um abraço a um calhau!


Podem - me abrir a boca e espreitar, estou sem dentes, não posso morder.


Vão perguntar ao mestre como se bate! Esqueçam, untem a arma com colorau.


Fazemos uma chanfanada de pancadaria com carne de cabra velha; cebola; alhos… com todos os ingredientes.


Quem sabe se no “repasto” converto para o Grupo Poiares na Cidadania alguns "indigentes"!


ALBERTO DE CANAVEZES