Páginas

domingo, 23 de outubro de 2011

Queremos Justiça

Não há espaço para mais divagações. Cada vez me mentalizo mais que este País só será um Estado de liberdade. Um Estado de justiça social. Um estado impoluto e sério quando as Forças Armadas colocarem todos os bandalhos que nos colocaram nesta paupérrima situação na cadeia. Em julgamentos serios e honestos. Em paz. Nós não queremos "guerra", queremos justiça.

Ninguém é chamado a responder por esta situação, mas nós povo vemos os Solicitadores e Agentes de Execução a entrarem – nos, casa dentro por não assumirmos os nossos compromissos e a levarem – nos as nossas coisas despindo-nos de tanto suor e trabalho. Porque nos roubam nos ordenados nos multiplicam as despesas sem escrúpulos por causa do deficit.


Porque foi o deficit que emergiu do nada. Não tem pai nem mãe. Mas nós temos rosto, morada certa e um caminho obrigatório: a miséria. Está demonstrado que em Portugal a maioria da classe Politica, é gente sem vergonha, corruptos, canalhas, escroques, badamecos,chulos e patifes. São subvenções vitalícias escandalosas, comissões estapafúrdias, reformas obscenas e sei lá que mais…. A justiça não actua. Os tribunais são arrecadações de processos dos poderosos. Dos interesses cooperativistas. De resguardo da maçonaria. etc... E só é alimentado com guia de marcha: processos do povo. Os Juízes denotam medo do “sistema” do “polvo”. Que saudades, tenho de ouvir e ver o Fiscalista José Luís Saldanha Sanches: - “Um lutador contra a corrupção cuja falta se sente com grande intensidade na vida pública”…” Os partidos que são os esteios da democracia convivem sem dificuldade com práticas que dão origem a carreiras no crime”… “ No esbanjadouro são muito claros dois tipos de papa-reformas: as obras públicas desnecessárias e os papa-reformas em sentido próprio”... “Não podemos esquecer os outros papa-reformas, profissionais da acumulação de reformas públicas, semi-públicas e semiprivadas”… “ A revisão da lei para tornar mais difícil as escutas telefónicas vai ser a última vítima do famigerado processo da Casa Pia.” … “Eles vão ganhar. O PAP o Partido dos Autarcas Portugueses, está solidamente unido e quer uma fatia cada vez maior do País” … “ O acesso a bens públicos em Portugal assenta numa complexa, flexível, e crescente rede de subornos”… “É uma rede formada por um conjunto dos pequenos, médios, e grandes pagamentos, com base da relação entre privado e público”… “ O caso Felgueiras mostrou como um autarca que partilhe os frutos das suas manigâncias conta com a lealdade de grupos de sequazes”… “ Passámos da tradicional corrupção aceitável e discreta para a fase da corrupção ostensiva e quase pública”… “o Fisco não pode conviver de modo duradouro com um grau excessivo de fraude fiscal”. O seu livro “Justiça Fiscal” deveria estar ao lado dos livros Sagrados de nossas casas: A Bíblia dos Cristãos; do Alcorão dos Muçulmanos e da Torá dos Judeus. Ouçam Medina Carreira, Marques Mendes e António Marinho e Pinho. O, resto são papagaios do sistemas a mandarem uns “bitaites” para o ar. Eu exijo, que quem nos colocou neste estado, seja julgado como nós quando entramos em incumprimento... Senão, estes vão fazer mais do mesmo e isto torna-se numa espiral de irresponsáveis e de irresponsabilidades de carcinomas crónicos. Assim, Senhores Militares entrem no teatro das operações, tenham a palavra.


Construam outra REPÚBLICA num regime de Democracia sem estes pudões. Por favor.


JORGE GONÇALVES