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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

POEMA - Dilacerado

Eu estou a ver a lua nos teus intervalos


O mar a transbordar… no teu observar


Adivinho o meu coração aos trotes,


Como os cavalos…


A cavalgar


Pelo teu espaço… nas tuas sortes!


O que se passa comigo!


Ameaço a paz e o sereno


Entendo que existo…


Que tenho necessidades


Que necessito


De escutar as tuas verdades


No adequado... no esperado...


Esquecendo todos os meus itens:


Alíneas,


Aspas,


Exclamações,


Interrogações…


Negando que estou dilacerado


Com outras paixões e ilusões.

ALBERTO DE CANAVEZES