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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O tabefe e baque num labrego mitológico. I

Inteligência e consciência nem sempre subjugam os nossos impulsos e instintos. Tal facto resplandece com maior evidência naqueles que ambicionam muito mais do que a sua própria sombra e porte físico. Querer mandar em tudo e no todo, demonstra só por si, com o andar dos tempos que a obediência cega de uns é a sua inalação de desobediência. Isto porque a ausência prolongada do “mestre” faz com que o poder de decisão não se compadeça com a sua presença. Alianças de conveniência ao longo dos tempos mal feitas. Pessoas que não se toleram. Que não sabem trabalhar em equipa. Que quando o “mestre” aparece lambem-no todo com dicas, desinformações, diz que disse. Naquela de “quem conta um conto acrescenta-lhe um ponto”. E daí advirá obviamente o eclodir muitas arestas e farpas – não que sejam premeditadas – mas porque serão actuais e factuais, geradas à circunstância do momento. Isto porque do lado de fora existe um “golfinho canoro” e um “trivial fedelho” do mestre, por laços umbilicais. No fumeiro a serem “calibrados”, para a sucessão… Depois “junta-se a fome com a vontade de comer”. As Instituições Regimentais estavam sempre na espera do “pilim” com que se compra o “pó” numa de subsídio dependência do “Concelho”. Começam a entrar em ressaca. Em colapso. Sem aconchego nem conselho, para o devido alento pelo menos. Porque “em casa que não há pão todos ralham e ninguém tem razão”. Agora é que se vai ver a capacidade de gestão de quem a cada erro fabricado, recebia a dobrar. O azul do céu é imenso no seu testemunho. Não acredito que daqui até ao fim deste mandato não vá haver deserções e “problemas pessoais” em todas as Instituições Regimentais. Porque agora o rabinho tem que estar presente para o manifesto de serem exigidas responsabilidades, perante a devida seringa da Lei. Quantos “… Maneis” estão preparados para sofrer na pele o que, o genuíno e autêntico no singular e só sofreu. Já não há clonagens fidedignas porque se perdeu o seu ADN… a Liga que o levou o “mestre”, deixa muitas “meias” a escorregar por aqui sem “ligas”… Depois vão existir “acções de despejo” na casa de muitos alvéolos sem fundo… Vamos ver quem levanta a tampa, para os coelhos saírem da cartola! “Irritam-se as comadres sabem-se as verdades”. Novas Leis para os propósitos que vão originar novas sucessões vão raiar.


Sinto a “quinta”… com mais ar. Não que a janelas já estejam todas abertas, ou as portas escancaradas, mas pelas frinchas que existiam no "aquartelamento" para os "comensais" espreitarem para a rua da nossa Cidadania... que agora estão a ficar como o “feitiço para o feiticeiro”. Na hipótese de nos deixar espreitar de fora para dentro...

ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES