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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O “mistério público”… Alforria: ... ... ...

1. No dia 30 de Setembro de 2011, eram 12 horas e 13 minutos e não sei quantos segundos, recebo uma chamada a pedir satisfações… À tarde entre as 16 horas e 58 minutos, tive um encontro com o tal indivíduo que durou até às 17 horas e 3 minutos. Com um “vai-te foder” pelo meio (já nos descontos do diálogo).


2. Num repasto, que não sei se diurno se noctívago houve um indivíduo que exclamou” existem dois indivíduos em Poiares que se lhes poder fazer a folha…” …eu sou um. O Outro é… (?)


3. Anda um indivíduo num veículo de quatro rodas que cada vez que passa por mim faz de quando em vez, senão sempre – gestos obscenos – virados para mim. Como ando muito de mota posso “levar com ele em cima”.


Sobre estes três itens posso dizer que estão no sítio certo e adequado. Temo pela minha integridade física e dos meus familiares mais próximos. Assim como me sinto coagido na minha liberdade literária e de expressão.


Agora mediante as andanças haverá danças.


Agora conforme o tempero das interpretações, declarações e conclusões, haverá o ruído e confusões inerentes às minhas “cogitações”, “indisposições”, “observações”, “audições”, “testificações”, “documentação” e prospecção.


Existe por aí ou por cá (como o queiram expressar) muito boa gente (?) que se julga detentores da verdade absoluta e do ritual: - o meu belo prazer. Ele padroniza o módulo e método de se ser cidadão. Comigo, tais diatribes não acolhem alojamento, tão pouco submissão.


No meu Blogue, escrevo o que a liberdade da minha cidadania me permite por Lei. Considero-me um escritor; filósofo; poeta; ficcionista e romancista. Não fomento a devassa da vida privada. Exprimo o quotidiano da universalidade que nos aflige. Tenho o direito a opinar; a pedir explicações; a desafiar que a temperança da causa pública tem que se tornar transparente e com a probidade adequada. E, é aqui que nasce a minha angústia e inquietude. Sinto-me ameaçado pelo constrangimento e pela interpretação dados aos meus escritos…


Independente das tormentas ou problemas pessoais que possam advir desta minha iniciativa, jamais me calarei na denúncia do que considero anormalidades e ilegitimidades. Da pouca transparência de determinados actos perpetrados na causa pública. Em suma, chega do porque sim. Do porque não. Porque eu quero. Porque eu não quero.


Um vosso escravo na procura da nossa identidade e cidadania perdida.


ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES