Aproveita estes dias para me silenciar
Manda um dos teus lacaios me matar
Eu, não tenho medo, de ti… De nada
Assobiarei ao cair… Tu alas na estrada.
És um cobarde. Um alarde. Um triste
Cultivas-te na vaidade. De pé em riste
Tenho nojo de ti. És um reles “maçom”
Só sabes vestir o avental. Peculiar dom…
Envergonhas a sua mestria… As suas pranchas
A sua categoria na “Constituições de Anderson”
Não fales do meu nome, nas práticas de tascas
Para comensal aplaudir. Exijo, ouvir o teu som
Cara a cara. Olhos nos olhos. Divagarei os teus delitos
A partir de agora eu vou na tua peugada. Sem tréguas
Venhas de onde vieres… Com esquadros ou até réguas
Para mim não é igual ao litro! Simplesmente aos litros.
Tenho-te na mão, como um dócil osso que dou ao meu cão
Estou insolvente em tudo, até de pão. Mas de coragem não.
ALBERTO DE CANAVEZES