Não tenho agrados a dar…
Não faço fretes a ninguém,
Só… à minha consciência.
Alimento-me da minha cidadania
Bebo da minha liberdade.
Não me submeto a interesses
Não me burlo.
Acredito que estando só
Com a minha anuência
Determinação…
Preso a este nó
Chamado: - cidadão.
Posso viver na morte
Posso da morte viver
E… sempre ter sorte!
Não presto obediência
Ao reduto do mais forte.
Eu sou do povo, sou astuto…
E entre muitos há-de haver um dia…
Na astenia de nunca marcar passo.
Andar em frente… e se paro e escuto
Agarrei o que queria…
Está no meu regaço:
- A nossa Alforria.
ALBERTO DE CANAVEZES