Vi o mar, quando olhei… para o alto
O céu, quando pisei nuvens no chão
O teu amar do nosso sémen de amor
Nas gotas de orvalho de um Sol falto.
Oculto na Lua… estrelas lêvedo de pão
Caídas em migas num suspiro de suor.
Um regato nasceu do nosso coito
Uma ribeira cresceu lentamente
Um rio apareceu com paz e afoito
No mar chegou réu airosamente…
Idolatro sexo… beijar-te e dizer: amo-te
Sorrir para ti na fidelidade de ser só teu
Dizer ao ouvido: - se procuro…chamo-te
E ser um só. No teu, tu. E no… esse, eu.
ALBERTO DE CANAVEZES