Fechei os olhos e adormeci boquiaberto… Delirei… Durante esta semana por mera coincidência olhei para uma zona de Vila Nova de Poiares – aonde se fala mais holandês e inglês que a nossa língua mãe – vi muitas aranhas, pó, e fumo muito escuro, mas mesmo muito negro a espraiar-se no ar… a sair de uma zona que nem é propícia para isso. Zona de muita água. Chafariz e lavadouro. Ainda, por cima do “fogo” de um medalhado, a granel… Possui-a um cheiro a papel velho, quase que se lhe pode chamar papiro. Mas segundo outros caudais de "nascentes". Não foi a única zona do nosso Concelho a ser contaminada com tal comenta. Segundo telestesia e crisopeia, são pedaços da nossa história que estão a servir de combustão para abrir mais o buraco da camada de ozono. Também, congeminei que existem agora mais edifícios públicos com mais espaço e arrumação…
Admira-me não ter ouvido as sirenes dos Bombeiros. Ou os “vigias” estavam a olhar para a serra do Bidueiro ou da Soalheira! Ou tal incidência teria já a devida anuência e conhecimento das suas altas patentes!?
Amigos foram sonhos terríveis, que sofri. Delirantes mesmo. Sonhei com dinossauros. Com sáurios. Com a pré-história e violações e perseguições tipo efectuadas pela inquisição. Vi um idiota da pior espécie a cantar a canção sem música e sem letra “olha-me este!”. Parecia um mimico caduco, acompanhado pelo seu golfinho de estimação. Este sim pipilava, melodias que num destes dias serão colocadas a olho nu. Possuo um pedaço de papel queimado, em homenagem a tal efeméride e prélio clandestino, no meu Baú da Histrionia. Será que esta gente é crente!? Não teme a justiça divina!? Ou não tem consciência do mal que anda a fazer!? Será que os matraquilhos… que entram mudos e saem calados se reveem nesta mixórdia!? Pelo menos deixem-me dormir descansado. Porra, que assombrações. Irra, que comandita. Homessa, que mal faria eu… estou a ver que tenho que ir a “Espanha”.
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES