Agora que estou aqui
Não tenho medo de nada
E de ninguém… só de mim.
Sinto que vou no meu caminho
Não é este a relevante passagem
Mas é o atalho que quero pró fim.
Serve para deduzir a mensagem
É a vereda que percorro
Num trilho sem destino.
Numa pousada sem socorro.
Muitas das vezes falam de mim com razão
Outras não…
Muitas das vezes querem-me questionar
E dão a resposta por mim… por dar.
Muitas das vezes lembram-se de me atezanar
Só para me contrariar.
Deixem andar.
Aborrecido ficaria
Se existisse por estes tempos um dia
Que não se falasse de esta personagem.
Podem dizer o que quiserem
Fazerem o que provierem
Que jamais mudarei a minha imagem.
ALBERTO DE CANAVEZES