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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Abril... dois dias após a efeméride da Revolução dos Cravos. Registem este dia por favor. A historia julga-nos.

Por imperativos de ordem pessoal – e que nesta fase me enfadam – estou arredado do bruaá político e social. Se calhar os poderes dos mistíssimos acercaram-se de mim. Porventura o pragmático óbvio, não terá, em mim, um defensor amanhã (27 de Abril 2012). É uma data a recordar no futuro. É uma data para o “trato actual” desfrutar e viver intensamente. Porque o digo!? Isso é uma boa “boca”, uma enorme atitude de perquirir. A resposta o tempo a dará. Não usará “ses” nem muita “mas”, a réplica, será concisa e contundente.
Amanhã (27 de Abril de 2012) tentarei viver a vida com tranquilidade e numa aparente indiferença para o que se vai desenrolar. Se a minha argumentação – “nos estatutários” – é sempre de índole dúbia, a história se encarregará de nos dizer da sua justiça. Adoro história, tento absorver a sua mensagem. Grandes causas derribaram grandes impérios e poderes, cousas frágeis, também. E assim, amanhã (27 de Abril de 2012) será um dia para suster na respiração da nossa história. Parece-me, que filosoficamente, a ternura dos actos da biografia documentada da história, nos exporta e importa (em ambas interpretações do termo) uma solicitude afectuosa de estarmos atentos sem os estarmos. Descontrair a descontração é o melhor remédio para decifrarmos o código genético da nossa cidadania. Salvo o pleonasmo. Empiricamente, porventura a cumplicidade, da nossa presença fica, subjacente aos verdugos anafados da arte de contradizer a qualquer preço a realidade dos factos e a sua mais profunda verdade. Diz o ditado “ quando não os consegues vencer, junta-te a eles”, eu não farei isso. Sim, farei, o contrário. Mas, quase, sozinho. “Vale mais só que mal acompanhado” outro aforismo. E, este, o meu esqueleto tomará, em conta, com esta prerrogativa, “ quase só”. Existem alguns Jovens – na causa pública - que me merecem o meu aplauso e deferência. Com eles sempre…
Descaradamente, só falta colocarem um Boby e um Tareco à minha porta para saber mais cientificamente dos “meus andares”. Não, que já não desconfie de certos apelidos, não frontais, mas laterais. Conquanto, afirmo categoricamente, que não tenho medo. E continuo a andar por aí. Por ali. Por acolá. Por cá…
Ouvirei, melhor ouvirão – depois de o sujeito deste “indicativo” – ler “esta labregada”, pois é-me dito e testemunhado que lê o meu Blogue amiúda vezes, que “é um estouvado com paranoia de fazer filmes em que é o artista principal, com um guião para a vitimização”. Olhe que não… Cá para nós - que ninguém o vê ler “estas labregadas” – hoje o mordimento moí-lhe a cabeça!? Meteu-se com quem não devia! Poi foi. E sabe com quem foi?
Não foi comigo, não senhor. Foi com a história. Ela está pronta para o julgar. Não pense que é mal que lhe desejo. Ela faz, isso com toda a gente. A uns, mais que outros.
Amanhã, em suma, mais uma vez, vai levar a cruz ao seu calvário, com “contas” do seu rosário, "marteladas" e "viciadas"... depois virá o mais danado... “Quem semeia ventos, colhe tempestades”, axioma da populaça. Existe Madeira, que pode servir de exemplo.  
Não pretendo empertigar-me mais no seu baile mandado. A próxima etapa – que pretendo que seja a ultima – é decifrar os seus delírios aéreos que realizaram na “área” das “Noivas da Floresta”. Mas quando eu quiser. Não é senhora Presidente da Assembleia de Freguesia? Ou não?
Paguei um tributo muito alto, por não me destituir de ser o rosto e voz da comunidade que democraticamente me elegeu. Da minha entrega - com êxitos e alguns insucessos - soube retirar- me no tempo certo… porque a minha presença era “contraproducente” para os seus interesses sociais e comunitários… Nessa retirada, demonstrei também que na democracia ninguém se roga de dar a cidadania a “alguém” e a “ninguém”, com uma “presumivel” candidatura ao Município…
Por isso, a Senhora não defraude as minhas expectativas…     
ALBERTO DE CANAVEZES/JORGE GONÇALVES