Que vela me diz bela paisagem
Que açude os meus olhos espraiam
Vejo o Mondego em menagem
Sem que o seixos me avoquem.
E neles os olhados me toquem.
Vilar. Casal dos meus espíritos
És um cais e um dos meus portos de abrigo
No enigma do Divino Espirito-Santo
Na fé de um “ateu” sem roupa nem manto.
Que canta-canta o barulho do lazer
De mãos abertas no dar sem o receber.
ALBERTO DE CANAVEZES