Interpreto que vou granjeando alguma frieza nalgumas pessoas. Nada que me chateie, nada que me espante. Era de prever. E no deve e haver fico muito satisfeito porque assim seja, fico na, e tenho a certeza que o meu Blogue mexe nas consciências e faz transmitir alguns recados. Hoje foi um dia paradigma de tal afeição. Convictamente, acalento a certezinha absoluta que este mês vai ser uma dádiva dos deuses para tal comenda.
Agora fala-se na utopia como se ela fosse a mãe de todas as escolas e de todas as virtudes. É muito bom ouvir falar nela porque o tombo será em toda a linha e extrapolará todos os tratados e regras da boa vizinhança e harmonia. Ontem no fim de mais um enfardar para encher os olhos deu-se o embrião a mais uma ideia interessante que não vai passar do papel – e se o sair será infelizmente mais uma factura a pagar pelas gerações vindouras – porque carece de uma dinâmica empreendedora que congregue todas a sinergias necessárias e adequadas para o seu sucesso. Começa pelo telhado. Não foi discutida com as bases locais. Foi primeiro encetada com os comensais do costume, para ficar registado nos pasquins regionais e pouco mais. O Centro Interpretativo do Animal e do Ambiente no intuito de transformar Vila Nova de Poiares numa “plataforma de conhecimento na área do ambiente e da caprinicultura ”não passa de uma presunção de intenções sem pernas para andar. A alma da sua génese foi empurrada e preterida para o anonimato. Entregou-se de bandeja o assunto a quem nada fez por ele. E o seu, céu, fica de azul polvilhado de verde. Quem assistiu à sua apresentação pública, testemunhou um certo mal-estar entre o patrono da “coisa do desatino” e a sua Vice-Presidente. A senhora arrolou-se para um canto. Tal é a ignomínia registada que a sua fotografia está “proibida” de aparecer nos papiros da informação oficial. São desoladores estes princípios e delírios. Mas não há volta a dar… A coisa é mesmo assim.
Mais uma vez utiliza-se o iludir a ilusão. Num concelho de tanga inserido num País de parcos recursos e de poucos engenhos e artes, apresenta a cerca de dezoito meses das eleições autárquicas uns rabiscos no papel, que custam para plantar no terreno, “bué” de dinheiro. A juntar ao Aldeamento Turístico de São Pedro Dias, à Praia Fluvial de Louredo e outras promessas estéreis que alimentam o “inferno” da nossa cidadania.
Mas voltando à apresentação desta “ruminada", no fim de tal episódio parece que os ânimos dos “paroquianos” do regime estavam amuados. Falou-se em invejas e por cobras e lagartos… até que viram o delfim da “coisa do desatino” - no jardim de outro Sr. Comendador - a relatar os movimentos da senhora “arrolada para um canto” ao seu supervisor e manipulador (tal boneco de corda) via telemóvel. Dizem. A ser verdade não há rouxinol que resista a tal débil bufo.
Pasmem-se. Ela – a senhora - estava com a oposição. Senhora, você estava com a oposição!? Não pode. Isso é um sacrilégio para esta democracia monoteísta com tiques oligárquicos. Minha senhora, também havia necessidade de falar tão alto!? Olhe que muita gente ouviu-a… e gostaram muito. Continue. Estamos na Primavera, fica-lhe bem desabrochar.
ALBERTO DE CANAVEZES