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sábado, 23 de junho de 2012

O PARANORMAL SR. PLATINI… NO NORMAL FULANO QUE É ADEPTO. EU. (NÓS).

Independentemente do que nos provier nas meias-finais do Europeu 2012, fica-nos uma certeza para enroupar o nosso orgulho de Nacionalidade e povo. Interpretando na sua plenitude a belíssima letra da “Portuguesa” - o nosso Hino – e usando a sua mensagem para enfrentar o pernicioso Michel Platini que não ousa esconder a sua tendenciosa personagem em prol de interesses que só o próprio entende. Dando o corpo para fazer passar um recado e condicionar a fluidez desportiva e das arbitragens. Pretende uma final: - “ Alemanha – Espanha”. Com que intuito e com que finalidade?
Assisti ao Alemanha – Grécia e tal indivíduo, não conseguiu disfarçar um certo conforto ao desenrolar dos acontecimentos. A Alemanha ganhou categoricamente. E caminha para o lugar que ele pretende. Mas se não fosse assim!? Havia plano “B”?
Não entendo como as outras Selecções presentes nos quartos de final, não se insurgiram abertamente contra as preferências públicas do Sr. Presidente da UEFA. Ao fazer tais declarações deixou de ser isento e imparcial. Condicionou o Europeu de Futebol.
O Futebol torna-se belo porque muito do resultado nasce do aleatório e do imprevisto. Se fosse uma ciência exacta, evitava-se todo o “folclore” que o rodeia, e, não havia fase de grupos, tão pouco quartos de final e muito menos meias-finais. Marcava-se só o jogo da vontade do Sr. Platini. A final entre a Selecção Nacional da Alemanha e a da Selecção Nacional de Espanha.  
O Sr. Platini, não é um “amigo” porreiro com quem bebamos uns copos numa tasca e que mande umas arrazoadas para o ar… com cara de inocente. É o Presidente da UEFA que tem que fomentar nos seus discursos e actos equidistância ao desenrolar da prova.    
O seu jacobinismo e chauvinismo primário contra Portugal são básicos, primários e bafientos. Resultam do quanto teve que “espernear” para nos levar de vencida nas meias-finais do Europeu de 1984. Depois aperfeiçoou a coisa para os requintes actuais…
É legitimo pensar, que o Sr. Platini considere que “o trono” que ostenta nos Europeus corra risco – melhor marcador com nove golos – e que Cristiano Ronaldo é uma ameaça para ocupar esse lugar. A Selecção Portuguesa, ainda não usufruiu da ponta da sorte que acompanha os vencedores. Seis bolas nos ferros, quatro delas pontapeadas por Cristiano Ronaldo. Se agora nas meias-finais jogarmos com a nossa identidade e ADN intrínseco tendo como bons fluidos as partes consubstanciadas no imprevisto e aleatório do jogo, acompanhada pelo tal rasgo de sorte que ainda não vivemos, a pretensão inusitada do Sr. Platini pode sofrer uma revês com dois condicionalismos:
1.      O seu recorde de golos pode cair já neste Europeu. Porque obviamente cairá noutra circunstância.
2.       Portugal, contra a sua vontade, está na final do Europeu.
Isso seria ouro sobre azul. E como uma final é para ganhar, jogando-a, habilitamo-nos a isso, pura e simplesmente.
Como adepto, tenho legitimidade – proveito que Platini não possui – para dissertar, que queria que a Selecção de Portugal joga-se a meia-final com a Selecção Francesa. Nada me move contra os Espanhóis, mas é a minha preferência “anti-racional”. A minha geração tem umas contas para ajustar… E temos umas quantas coisas, para arrumar e “arremessar” na cabeça do Sr. Platini.
Para já, só, pretendo pentear o Sr. Platini. Depois, quiçá, desfazer-lhe o seu cosmético e assalariado penteado. É só pose…
Equipa Nacional Colectiva – EXTRAORDINÁRIA - do enorme Pepe e Nani… do “extracto – esférico” CR7, conjuguem esforços para que a minha vontade aconteça. Prometo-vos que não pouparei nas palavras para dissecar o Sr. Platini. Coisa que não vos é permitido… (nem vos fica bem… convenhamos).  
Jorge Gonçalves