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domingo, 10 de fevereiro de 2013

Poema – Um dar a Mão


E o vento empurrou-me pró alto

Elevando-me em levitação pura

Marcou-me encontro com a lua

Fez-me arrufar com o sol na rua

E num redarguir que ainda dura

Cindiu o que me doou de assalto.
 

O que me é “querido” não há nas cores do arco-íris

Nem pelas farinhas moídas nos moinhos da Aveleira

Existe perto do azul do Éden e a atalaiar o Mondego

Escondido no nevoeiro e figurado no airoso em Roxo.
 

Que cisma me deu a caminho de Figueira de Lorvão!?

Que União no Futebol me tem Clube num Dar a Mão!?   

Alberto de Canavezes