E
o vento empurrou-me pró alto
Elevando-me
em levitação pura
Marcou-me
encontro com a lua
Fez-me
arrufar com o sol na rua
E
num redarguir que ainda dura
Cindiu
o que me doou de assalto.
O
que me é “querido” não há nas cores do arco-íris
Nem
pelas farinhas moídas nos moinhos da Aveleira
Existe
perto do azul do Éden e a atalaiar o Mondego
Escondido
no nevoeiro e figurado no airoso em Roxo.
Que
cisma me deu a caminho de Figueira de Lorvão!?
Que
União no Futebol me tem Clube num Dar a Mão!?
Alberto de Canavezes