Olho-me ao espelho:
- sou eu mim.
Existe um silêncio coberto
de um rumor
respiro,
sinto que o meu corpo
é um "arlequim"
Que alberga algo que me diz:
- sê tu em ti.
Amo loucamente a liberdade
Quem a ama não sente perigo
Amo o seu sorriso
ela não vivi no laivo da idade…
Adoro o seu sacrifício…
Por isso adoro ser quem sou
Estremeço ao viver a vida
Assim como a vida viver.
Sei que aqui estou…
Não tenho medo, de bagatelas
E tenho alegria da morte
morrer… fenecer … perecer
não me importa…
quando vou
abrir e fechar qualquer porta
e espreitar de todas as janelas
haurir,
fraco…
e rir…
como calacear a verdade
e ver a minha silhueta morta
em cada letra da palavra
liberdade.
Não me importa!
Atraco.
ALBERTO DE CANAVEZES