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domingo, 20 de novembro de 2011

POEMA - Puros enganos...

Sinto-me desgarrado…


Perdido em tanta coisa que sei


Os seus passos… um a um


Entre a imundície de endeusados


O que não queria saber e “reputei”


E dos seus amores e desamores


Presente… na escala de passados


Não encontro paz em lado algum.


Sou como uma bomba relógio


Prestes a explodir… analógico.



O mundo está um caos… sem pernas


Trás o memorial em pedra de Jesus


De Belém para o Vaticano…


Discute-se trapalhices em “casernas”


Com juras sagrados do pelo sinal da cruz


Esse “além” é um cristalino engano.



Meteram neve no natal, nas palhinhas douradas


Criaram o pai-natal, na sombra dos Reis Magos


Cravaram na coroa de espinhas do “Salvador”


Um coelhinho branco como delitos que são pagos.



Não creio nesta loucura de um Padre-santo


Rodeado de ouro e do laudatório de déspotas…


Jesus andou descalço, roto, dormia a todo canto


Só se deixou beijar por Judas. Foi o sinal da denuncia…


Quem pode possuir um anel para beijar e fazer apostas!


Levam um homem de bengala como por encanto


Adorar o delito de chetas sujas. Sofismando as costas?


Às, vezes arejo entre a minha carne e “nume” esse prenúncio.


ALBERTO DE CANAVEZES