Sinto-me desgarrado…
Perdido em tanta coisa que sei
Os seus passos… um a um
Entre a imundície de endeusados
O que não queria saber e “reputei”
E dos seus amores e desamores
Presente… na escala de passados
Não encontro paz em lado algum.
Sou como uma bomba relógio
Prestes a explodir… analógico.
O mundo está um caos… sem pernas
Trás o memorial em pedra de Jesus
De Belém para o Vaticano…
Discute-se trapalhices em “casernas”
Com juras sagrados do pelo sinal da cruz
Esse “além” é um cristalino engano.
Meteram neve no natal, nas palhinhas douradas
Criaram o pai-natal, na sombra dos Reis Magos
Cravaram na coroa de espinhas do “Salvador”
Um coelhinho branco como delitos que são pagos.
Não creio nesta loucura de um Padre-santo
Rodeado de ouro e do laudatório de déspotas…
Jesus andou descalço, roto, dormia a todo canto
Só se deixou beijar por Judas. Foi o sinal da denuncia…
Quem pode possuir um anel para beijar e fazer apostas!
Levam um homem de bengala como por encanto
Adorar o delito de chetas sujas. Sofismando as costas?
Às, vezes arejo entre a minha carne e “nume” esse prenúncio.