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domingo, 11 de dezembro de 2011

POEMA - Ana Carolina

Ouço a tua voz e fico sem forma


Eu amo a tua Pátria e tu não sabes


Em sinto quando cantas a Amazónia


Como esbulhar um livro de Paulo Coelho


E ter-te só para mim entre um sonho e uma insónia


Contemplar o teu corpo esbelto em Mona Lisa


E dizer a Leonardo da Vinci, acorda e pinta-a para nós.


Não importa saber qual entre, eu e ele é o mais velho


Eu gostava de sentir os teus lábios perto dos meus


Beijar desvairadamente os teus poemas e a tua voz


Mesmo sentido o Brasil inteiro aplaudir em apogeu


Jurar a pés firme que estamos teimosamente sempre sós.


Tu e eu somos operários e empreiteiros da beleza.


Capazes do cimo de uma montanha gritar abraços


Distribuir sorrisos entre medronhos… e tu, fugires… e eu


Correr atrás de ti no além e aquém do vento… na certeza


De nunca me perder dos rastos dos teus passos.


ALBERTO DE CANAVEZES