Quantos anos tens… tu Mãe!?
Eu nasci primeiro que tu.
De certeza absoluta...
Não me digas que não!
Eras, tu ainda, embrião
No ventre da minha avó
Na barriga da tua Mãe
Já tu me chamavas: - Jó.
Rasguei-te as entranhas
Sem pena nem piedade
Dei-te enorme dor e luta
Parei-te o teu puro coração
Num silêncio de ansiedade.
Gritamos os dois juntos sem dó…
Eu lembro melhor do que tu
De tudo isso. Senão ainda agora
Não tinha saído
Da tua barriga para fora.
Mãe. É muito bom chamar-te Mamã
Tu és a minha menina: amanhã.
Amo-te. A Jesus…distingo a honra, de ser teu filho.
Não percas a esperança em mim.
Tenho como monograma ter a sina do Meu Pai, como trilho.
ALBERTO DE CANAVEZES
(Dedicado à Menina Minha Mãe que faz dia 18 de Janeiro, muitas Primaveras, Verões, Outonos e Invernos).